A decisão foi tomada após associações defensoras dos direitos humanos documentarem abusos generalizados em prisões israelenses, incluindo em relação a alimentação e cuidados de saúde, além de condições sanitárias precárias e espancamentos.
Um painel de três juízos decidiu por unanimidade que Israel deve garantir a alimentação dos prisioneiros para que tenham “um nível básico de existência”. Um dos magistrados afirmou que informações fornecidas pelo serviço prisional israelense davam indícios de falha ao alimentar as pessoas presas.
A medida da Suprema Corte não agradou o ministro da Segurança Nacional do país, Israel Ben Gvir, que desaprovou a decisão, dizendo que o tribunal estava “defendendo terrorista”. Entretanto, o próprio ministro ordenou a redução dos alimentos fornecidos aos presidiários palestinos.
De acordo com o Ministério da Saúde palestino, até o momento, ao todo 367 pessoas morreram por causas relacionadas à desnutrição em Gaza.
Fonte: sputniknewsbrasil