O estudo foi publicado num artigo na revista Nature nesta quarta-feira (25) liderado por cientistas franceses do Observatório de Paris.
Observatório espacial mais poderoso já construído, da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA), o James Webb permite capturar imagens de planetas com massas semelhantes às do Sistema Solar e localizou o corpo celeste em um disco repleto de rochas e poeira ao redor da estrela jovem.
Nomeado de TWA 7b, o planeta aparece cercado por detritos espaciais onde futuros planetas ainda estão se formando.
Como orbita uma estrela, a captura de sua imagem fica ainda mais difícil, segundo os pesquisadores, porque o brilho de uma estrela ofusca a luz desses astros.
O registro foi possível, porque bloqueou o brilho da estrela por meio de uma tecnologia chamada coronógrafo, inspirada no fenômeno natural do eclipse solar, que oculta estrelas a fim de observar melhor os corpos que as rodeiam, a partir de imagens de alto contraste. Depois, a luz remanescente dos astros é retirada por meio de processamento avançado da imagem.
Ainda segundo a pesquisa, o planeta é dez vezes mais leve do que outros mundos já fotografados antes, com massa parecida com a de Saturno e peso 30% do de Júpiter, o maior planeta do nosso Sistema Solar.
A expectativa é que o James Webb consiga fotografar mundos com apenas 10% da massa de Júpiter e planetas rochosos com condições para abrigar vida.
Fonte: sputniknewsbrasil