Os preços do suíno negociado no mercado independente caíram nas principais praças nesta quinta-feira (11). Lideranças apontam que não há excesso de oferta de animais vivos, mas sim uma disputa de preços entre o suíno vivo e o abatido.
Em São Paulo o preço caiu, depois de quatro semanas consecutivas em estabilidade, passando de R$ 7,04/kg vivo para R$ 6,83/kg, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
“A baixa foi motivada pelo preço do suíno abatido. No momento há uma concorrência grande entre os frigoríficos do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas não há excesso de oferta de suínos. O frigorífico no momento está pagando o preçio que não é conveniente a ele, mas está vendnedo a um preço estipulado pelo varejo. Hoje a dificuldade é do frigorífico”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.
No mercado mineiro, houve queda, passando de R$ 6,80/kg vivo para R$ 6,60/kg vivio, sem acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
“Mercado procurando um novo equilíbrio de preços com o esgotamento do atual ciclo de alta”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal caiu, saindo de R$ 6,41/kg vivo para R$ 6,30/kg vivo.
No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 04/04/2024 a 10/04/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 6,04%, fechando a semana em R$5,80/kg vivo.
“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,22/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui.
Fonte: noticiasagricolas