StoneX mantém produção brasileira de algodão em 3,53 mi ton na safra 2023/24


Em sua revisão de junho, a StoneX manteve sua perspectiva de produção para a safra 2023/24 de algodão do Brasil. Com a colheita começando nos principais estados produtores, o cenário que se desenha está em linha com o que já vinha sendo estimado em maio. Dessa forma, o Brasil deve colher 3,53 milhões de toneladas de pluma neste ciclo.

Na Bahia, o avanço dos trabalhos no campo traz um cenário positivo, justificando a manutenção da estimativa de produtividade. A falta de chuvas no final do desenvolvimento dos algodoeiros do estado prejudicou o peso da pluma em algumas regiões, mas ainda é cedo para prever qualquer impacto.

No Mato Grosso, estruturas do baixeiro dos algodoeiros foram muito afetadas pelo excesso de chuvas entre março e abril em muitas regiões, impactando a produtividade, conforme veio sendo tratado em estimativas anteriores pela StoneX. Assim como na Bahia, um retrato mais fiel deverá ser exposto a partir do avanço das colheitadeiras no campo.

“Os números ainda se colocam abaixo da Conab. Isso se relaciona principalmente ao fato de a StoneX estimar produtividade menor para o Mato Grosso, seguindo os já citados problemas enfrentados no desenvolvimento dos algodoeiros”, explicou a consultoria, em relatório divulgado nesta terça-feira (25).

Com a manutenção da produção no patamar das 3,53 milhões de toneladas, o grupo também indicou estabilidade para os números do balanço de oferta e demanda.

Dessa forma, a estimativa para as exportações de pluma se mantém em 2,8 milhões de toneladas nesta safra, volume recorde para a série histórica.
Embora se tenha observado um ritmo mais lento de exportações no começo do mês de junho, a manutenção da estimativa de maio ainda se mostra coerente com a conjuntura. De qualquer forma, a atenção será mantida quanto ao ritmo dos embarques nas próximas semanas.
 

Fonte: noticiasagricolas

Anteriores STF forma maioria para cassar o mandato de sete deputados; Mendonça pede destaque
Próxima Feijão: Empacotadores são observados