De acordo com a nota divulgada, somente depois do parecer, “o ministro vai analisar o caso”. Ontem, Moraes deu prazo de 48h para que Bolsonaro se explicasse sobre a permanência dele na embaixada da Hungria entre os dias 12 e 14 de fevereiro, assim que teve o passaporte apreendido pela Polícia Federal.
Mais cedo, Bolsonaro informou ao STF que seria “ilógico” sugerir que ele pediria asilo político durante o período em que ficou hospedado na Embaixada da Hungria.
A estadia na embaixada húngara foi divulgada na terça-feira (25), pelo jornal The New York Times, com imagens do ex-presidente brasileiro e seus guarda-costas no local.
O embaixador da Hungria, Miklos Halmai, foi chamado ao Itamaraty nesta tarde para dar esclarecimentos a respeito da hospedagem de Bolsonaro no local.
A assessoria do Ministério das Relações Exteriores confirmou que ele foi recebido pela secretária de Europa e América do Norte, a embaixadora Maria Luísa Escorel.
O passaporte foi apreendido durante a Operação Véritas da PF, que apurava tentativa de golpe de Estado.
Jair Bolsonaro, alvo de diversas investigações criminais, não pode ser preso em uma embaixada estrangeira, já que o que funciona naquele ambiente é a regra do país que o acolhe — neste caso, seria de responsabilidade das forças policiais internacionais.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Fonte: sputniknewsbrasil