Sputnik Brasil lista aplicativos que prometem evitar a dor de cabeça causada pelas big techs

A Sputnik Brasil lista para você alguns aplicativos alternativos que prometem livrar o usuário de experiências ruins com os principais serviços digitais, como algoritmos viciados, problemas com privacidade e segurança, propagandas indiscriminadas, censura de conteúdos e cancelamentos injustos.

O serviço promete não rastrear usuários nem coletar informações pessoais, além de produzir extensões para os navegadores populares que visam bloquear a coleta de dados privados. A ideia é que parem de surgir por todos os lados anúncios de produtos que o usuário tenha procurado na ferramenta.

Aplicativo gratuito que possui, inclusive, organizador da caixa de entrada baseado em inteligência artificial, que auxilia nas escolhas dos assuntos mais importantes. A plataforma também envia mensagens sobre eventos do dia e lembra o usuário de responder convites esquecidos no calendário.

O SayMe é o primeiro aplicativo brasileiro de mensagens instantâneas. Também promete mais segurança e privacidade do que as big techs. Além disso, permite determinar quem pode ou não compartilhar mensagens, áudios, fotos e documentos, sendo possível bloquear a função de print. No aplicativo, também é possível transcrever áudios, agendar mensagens e pesquisar por data ou palavra-chave, entre tantas outras possibilidades. É possível acessá-lo através de smartphones ou computadores.

Aplicativo pago, não exige número de telefone nem ID de e-mail para criar uma conta. O aplicativo gera ID de usuário aleatório para que o usuário possa enviar ou receber mensagens de forma anônima. Após a mensagem ser enviada, ela é excluída do servidor automaticamente e não fica salva na nuvem.

O serviço ainda conta com sistema de verificação de contato, o que impede usuários falsos de entrar em contato. Nele, é possível fazer backup de informações e mensagens, usar emojis e participar de conversas em grupo, mas não há possibilidade de realizar videochamadas.

Já conhecido entre a garotada que curte jogos virtuais, o aplicativo permite criar salas de reuniões e chamadas de vídeo, ao mesmo tempo em que jogam partidas de videogame ou fazem outras atividades.

Os dados dispostos na ferramenta são criptografados, e muitas das facilidades de outros aplicativos também estão disponíveis nele, como notificação de mensagens visualizadas, mensagens de texto, imagens temporárias e compartilhamento de localização. Além de emojis e figurinhas, há efeitos sonoros.

Criado por uma organização independente sem fins lucrativos, o aplicativo, de código aberto e gratuito, oferece os mesmos recursos de vídeo e chamadas de voz, grupos, compartilhamento de arquivos, assim como no WhatsApp e Telegram.

Após a verificação, feita por chaves, o número é excluído do banco de dados. O usuário pode adicionar uma nova camada de expressão às conversas com figurinhas criptografadas. Possibilita, ainda, criar uma conta com número de telefone público. A plataforma, que tem todas as informações criptografadas, não rastreia nem vende dados. Também possibilita que o usuário crie e compartilhe os próprios pacotes de figurinhas.

Criada por empresários russos, a companhia, com sede nos Emirados Árabes, oferece criptografia cliente-servidor. Logo, as mensagens vão criptografadas para a nuvem, com intermédio de um servidor. A empresa alega que as mensagens são distribuídas na nuvem e que, para ter acesso a elas, seria necessário vencer barreiras jurídicas de vários países.

Gratuita, não possui anúncios e promete não armazenar dados pessoais nem manipular os feeds nas páginas dos usuários. A companhia promete segurança e privacidade total das informações dos participantes. Para entrar, não é preciso senha. Basta inserir o número pin enviado por e-mail ou celular.

Com mais de 20 milhões de usuários, em 2022 o aplicativo migrou para a tecnologia blockchain — permite criar um banco de dados digital compartilhado e seguro — e passou a incorporar o Protocolo de Rede Social Descentralizada (DSNP, na sigla em inglês) de Internet aberto, lançado pela Project Liberty.

Quando a rede é descentralizada, os dados não ficam armazenados em grandes servidores centrais, controlados por uma grande organização, mas em servidores independentes de várias partes do mundo.

Rede de servidores independentes que conversam entre si e compartilham posts. Como é uma rede distribuída, cada instância tem suas regras próprias de moderação, como controle de conteúdos indesejados, de exposição etc.

O modelo distribuído e aberto previne o abuso de poder que pode ocorrer quando há uma empresa envolvida. A rede social permite que o usuário seja dono dos próprios dados e possa migrá-los para diferentes instâncias (grupos).

Rede social descentralizada de código aberto, promete liberdade, segurança e privacidade ao usuário. É gratuita e funciona em qualquer navegador. Também permite ao usuário agregar no perfil informações do Facebook, X, fotos, RSS, entre outros dados.

O usuário também não precisa usar a identidade real; apenas a administração dos servidores com que o usuário interage pode acessar seus dados. Também é possível escolher onde os dados da conta serão guardados e, até mesmo, configurar e hospedar o próprio servidor em um computador.

O navegador Firefox é mantido pela Mozilla Foundation, que se dedica a produzir soluções de código aberto. O Firefox é o decano dos navegadores e fica como sugestão para aqueles que querem navegar com mais privacidade.

Na configuração padrão, o Firefox não é muito rígido na privacidade, mas é possível ir na área de configurações e blindar o navegador a gosto do cliente.

Navegador web livre e de código aberto desenvolvido que adota o modelo de negócio pay-to-surf, bloqueando anúncios e rastreadores de sites. Como bloqueadores de anúncios diminuem o consumo de dados, tal função deixa a página mais leve e aumenta a privacidade.

Outro diferencial é a integração dos resultados de busca com assistente de IA, que promete oferecer respostas mais rápidas e precisas.

O navegador tem como uma das prioridades preservar o anonimato durante a navegação, com a menor quantidade de rastros possível nos PCs. É, na verdade, uma rede de servidores que ocultam os dados do usuário, principalmente de rastreadores utilizados para enviar publicidade.

O navegador gratuito promete não rastrear o comportamento do usuário e buscar bloquear rastreadores que tentam espiar o histórico de navegação ou rastrear ações on-line. O código-fonte está disponível publicamente. O programa oferece várias ferramentas de personalização, como edição de janelas, abas e menus.

Alternativo ao YouTube, este software de código aberto e gratuito pode ser instalado no servidor do usuário para criar uma plataforma de hospedagem e compartilhamento de vídeos.

Todos os servidores PeerTube são interoperáveis ​​como uma rede federada, e a carga de vídeo é reduzida no navegador da Internet via torrent.

Qualquer um pode executar sua própria instância PeerTube, e as instâncias podem se conectar umas às outras para formar um todo maior. A versão atual oferece transcrição automática de vídeo.