Um professor de educação física de 48 anos, lotado em uma escola municipal de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, foi denunciado por abuso e assédio sexual pela família de uma adolescente de 13 anos nesta quarta-feira (10). Segundo relatos, ele é acusado de beijar a menor em um local sem câmeras na escola, enviar fotos íntimas e marcar encontros fora do ambiente escolar para evitar suspeitas.
Na última terça-feira (09), ele combinou um encontro com a suposta adolescente (na verdade, a mãe se passando pela filha). Os pais da menina compareceram ao local e o identificaram à distância.
Conforme o boletim de ocorrência, o homem informou à polícia que começou a trabalhar na escola há aproximadamente 15 dias, além de ser empregado em uma rede particular de academias.
O professor de 48 anos ainda disse que começou uma relação com a menina após se beijarem no final da aula, em um ponto cego da câmera da escola, e que conversavam em marcar um encontro fora. Ele relatou que a menina já disse que já tinha feito relações sexuais com maiores de idade e que ficar com ele seria super liberal.
O docente disse também que recebeu um pedido de nudes nas mensagens e encaminhou o que tinha no celular. Em seguida, foi ao local marcado. Ele informou que deu um beijo de verdade na vítima e que já teve relações com outra menina em 2019, com 13 anos na época.
À polícia, o professor de 48 anos disse que sofre de compulsão por sexo e não consegue recusar quando lhe é oferecido.
A tia da vítima relatou que o advogado do suspeito, acompanhado de sua esposa e uma filha de 2 anos, compareceu à delegacia. O suspeito foi interrogado e responderá em liberdade.
Os celulares do professor foram apreendidos, e o caso foi oficialmente registrado como importunação sexual na Delegacia de Embu das Artes.
Além disso, a tia da adolescente revelou que, na terça-feira, a sobrinha retornou para casa sem explicar com quem estava nem o motivo do desaparecimento.
Para expor o caso, a tia da garota fez vídeos e os divulgou em uma rede social. Ela também recebeu informações de que o suspeito teria cometido crimes semelhantes com outras menores e alunas da academia onde trabalha.
Fonte: gazetabrasil