Somos um banco feito pelo Sul Global, para o Sul Global, diz Dilma em reunião do NBD


É o que afirmou neste sábado (5) a presidente do banco, Dilma Rousseff, em coletiva na 10ª Reunião Anual do NDB, no Rio de Janeiro.
Dilma declarou que o NBD atualmente tem duas prioridades: avançar na expansão e adesão de novos membros estratégicos; e ampliar o financiamento e a adesão de novos recursos em moedas locais.
Ela anunciou a entrada de mais dois países ao banco, Uzbequistão e Colômbia, e destacou que a adesão e os empréstimos do banco são feitos respeitando a soberania dos membros, ou seja, sem exigir “nenhuma condicionalidade”.
“Não posso chegar para um país e dizer: ‘Olha, nós vamos investir no seu sistema de transmissão, ou na sua mobilidade urbana, […] desde que você privatize a sua empresa de energia elétrica, sua empresa de água.”
Segundo ela, isso mostra que o respeito à soberania dos membros é um elemento fundamental na estrutura de governança do banco.
Dilma abordou ainda a necessidade de financiamento em moedas locais, e disse que, embora ainda não seja possível afirmar que há um processo de desdolarização, nota-se que o dólar já deixou de ser um porto seguro.
Ela frisou que na crise atual não houve uma corrida para o dólar, como em outras ocasiões.

“Geralmente, quando tem crise, o que que acontece com o dólar? Todo mundo procura e corre para o dólar, que era um local que te protegia. Neste episódio, não correram para o dólar. Ao contrário do que fizeram em 2008.”

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Fonte: sputniknewsbrasil

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