Soja intensifica ganhos em Chicago nesta 2ª com China x EUA e preços testam os US$ 11 por bushel


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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago estão intensificando os ganhos na sessão desta segunda-feira (27), alimentados pelo otimismo em torno das relações entre China e Estados Unidos. Por volta de 11h (horário de Brasília), os ganhos entre as posições mais negociadas variavam entre 18 e 22,50 pontos e os contratos mais alongados já passavam dos US$ 11,00 por bushel. O maio tinha US$ 11,04 e o julho, US$ 11,14 por bushel. 

“O encerramento da quinta rodada de diálogos trouxe alívio ao mercado, com sinais de que a China poderá retomar compras de soja americana e manter as exportações de terras raras. O farelo lidera os ganhos diante da expectativa de maior demanda e do aperto na originação de soja nos EUA”, explicam os analistas da Agrinvest Commodities. 

Os preços sobem diante do otimismo frente às negociações entre Donald Trump e Xi Jinping nos próximos dias, e apesar de a soja ainda não aparecer no acordo de forma efetiva. Todavia, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scot Bessent, as negociações que acontecem entre as duas maiores economias do mundo paralelamente à Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) eliminaram a ameaça das tarifas de 100% impostas por Trump sobre as importações chinesas a partir de 1º de novembro. 

Os dois presidentes se encontrarão em Gyeongju, Coreia do Sul, na quinta-feira (30), durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec). 

Não sobem somente os futuros da soja em grão, mas também milho e trigo vão na carona e testam bons ganhos, do mesmo modo em que avançam também os futuros do algodão negociados na Bolsa de Nova York. Do mesmo modo, as ações na China testaram suas máximas em 10 anos diante do otimismo em torno das negociações. 

Além das questões sino-americanas, o mercado também segue atento ao desenvolvimento da nova safra do Brasil. O plantio avança, porém, com o clima preocupando em algumas regiões, sinalizando a necessidade do replantio em algumas áreas e também exigindo monitoramento das condições do tempo por aqui. 

Fonte: noticiasagricolas

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