Sobe para seis o número de mortos pelas chuvas no Grande Recife; mãe e filha são as últimas vítimas


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A forte chuva que atinge o Grande Recife desde a última terça-feira (4) causou estragos e mortes na região. Nesta quinta-feira (6), um deslizamento de barreira no Córrego da Bica, no bairro do Passarinho, na Zona Norte da capital pernambucana, resultou na morte de duas pessoas, mãe e filha, identificadas como Conceição, de 52 anos, e Nicole, de 23.

Segundo informações da prefeitura, o deslizamento ocorreu por volta das 2h15, quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para socorrer as vítimas. O Corpo de Bombeiros foi chamado por volta das 4h e, após buscas, localizou os corpos por volta das 6h30.

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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), informou que a casa das vítimas estava localizada perto de uma encosta, e que a chuva intensa contribuiu para o deslizamento que atingiu o imóvel de dois andares. “Foi identificado o deslizamento numa casa que é térreo mais um andar. A parte de baixo, no quarto, estava próxima à encosta”, explicou Campos.

Além disso, o Grande Recife já registra seis mortes causadas pelos efeitos das chuvas. Na noite de quarta-feira (5), uma mulher morreu após ser atingida por um choque elétrico em Paulista, na Região Metropolitana, aumentando o número de fatalidades. O Samu confirmou que a vítima não resistiu aos ferimentos após ser socorrida.

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A situação permanece crítica, com mais de 400 imóveis na área do Passarinho passando por avaliação de risco, conforme dados da Defesa Civil. O coronel Cássio Sinomar alertou para a necessidade de redobrar a vigilância na região. “O risco continua alto. A chuva ainda não deu trégua”, afirmou.

Na manhã de quinta-feira, a prefeitura renovou o estágio de “alerta máximo” devido ao acúmulo de 187 milímetros de chuva nas últimas 24 horas – um volume muito superior à média esperada para o mês de fevereiro. Em razão disso, as autoridades recomendam que a população só saia de casa se houver risco iminente de deslizamentos de terra ou desabamentos.

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Com a tempestade, mais de 100 pessoas foram forçadas a deixar suas casas em várias áreas do Recife, que enfrenta alagamentos e danos materiais significativos. A prefeitura disponibilizou abrigos temporários em diversos locais, como escolas e igrejas, para receber os desabrigados. Entre os pontos de acolhimento estão a Escola Municipal de Água Fria e a Igreja Batista do Caçote, que oferecem mais de 500 vagas no total.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantiveram os alertas de chuvas fortes para toda a região, com previsão de mais precipitações até a manhã desta sexta-feira (7). A população deve seguir as orientações das autoridades locais e permanecer em segurança.

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Fonte: gazetabrasil

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