O avanço tecnológico dos carros nos últimos anos gera ganhos não apenas em em design ou eficiência, mas principalmente na segurança. Sejam elétricos, híbridos ou a combustão, os veículos estão saindo de fábrica cada vez mais equipados, inteligentes e repletos de sistemas identificados por siglas. Um dos mais conhecidos é o ADAS, que reúne uma série de tecnologias de assistência e conforto para o motorista. O que é e como funciona, Autoesporte tira todas as suas dúvidas.
Em inglês, a sigla ADAS significa Advanced Driver-Assistance System, ou seja, sistema avançado de assistência ao motorista, em tradução para o português. Veículos equipados com a tecnologia englobam diferentes soluções e proporcionam ao condutor auxílio para evitar acidentes, mitigar riscos e até mesmo tornar a direção mais cômoda em situações de trânsito intenso ou longas viagens. O funcionamento acontece tanto de forma indireta, através de alertas, quanto de forma direta, por meio de intervenções do sistema no controle do veículo.
A atuação do ADAS depende diretamente de uma série de sensores, câmeras e radares instalados em diferentes partes do veículos, principalmente para-brisas, retrovisores e grade frontal. Os dispositivos captam imagens, medem distâncias e calculam trajetos, monitorando o ambiente em volta do veículo em tempo real para fornecer ao motorista suporte nas mais variadas situações.
As câmeras de para-brisa, por exemplo, são responsáveis pela detecção de obstáculos, frenagem automática de emergência, operação do controle de cruzeiro ativo, ajuste das luzes às condições da estrada, entre outros. Por sua vez, os sensores de radar trabalham em conjunto com as câmeras medindo a distância dos obstáculos, enquanto os sensores ultrassônicos atuam no sistema de assistente de estacionamento.
O pacote ADAS varia de acordo com cada fabricante e versão do carro, que normalmente vem com o sistema nas versões mais completas, mas na maioria das vezes é composto por tecnologias de alerta de perigos, auxílio em manobras e funções autônomas. Confira abaixo:
O que também muda são os níveis de automação. A escala é composta por seis níveis, sendo o Nível 0, o mais baixo, homologado para o motorista tomar todas as decisões e ações relacionadas ao controle do veículo. Já no Nível 5, o mais alto, a automação do veículos é completa (ou seja, o carro é capaz de dirigir sozinho).
Em alguns mercados, como a Europa, a presença do ADAS é obrigatória em veículos novos. O recurso, inclusive, tem papel fundamental no desempenho dos modelos em testes de segurança. No Brasil, a tecnologia ainda não é exigida pela legislação, mas tem se tornado cada vez mais presente no mercado. Hoje, é possível encontrar funções ADAS não apenas em modelos caros e de marcas de luxo, mas também em versões de veículos generalistas, como Hyundai HB20, Fiat Pulse e Chevrolet Onix.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Fonte: direitonews
