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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região anunciou nesta quinta-feira (11) que entrou com ação judicial contra o Itaú, após a demissão de cerca de 1.000 funcionários na última segunda-feira (9). Segundo a entidade, o banco violou a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e a legislação brasileira, que exigem diálogo prévio com representantes dos trabalhadores em casos de desligamentos coletivos.
As demissões afetaram principalmente funcionários em regime de teletrabalho, em unidades localizadas na região de São Paulo e Osasco, área de atuação do sindicato. A instituição financeira afirmou que os desligamentos ocorreram devido a “uma revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada”. O sindicato, por sua vez, questiona os métodos usados para avaliar o desempenho dos trabalhadores.
Durante plenária realizada com os demitidos nesta quinta-feira, o sindicato criticou a ação do banco. “Ouvimos os trabalhadores demitidos na plenária realizada nesta quinta-feira (11). O Itaú descumpriu regras básicas de proteção ao emprego e desconsiderou a mesa de negociação coletiva. Um banco que lucra bilhões não pode tratar os trabalhadores como números descartáveis. Vamos acionar a Justiça para reverter esse ataque e responsabilizar o Itaú por esse desrespeito à lei e à categoria”, afirmou Neiva Ribeiro, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
O sindicato argumenta que as demissões foram injustificadas, considerando que o banco registrou lucro de R$ 22,6 bilhões no último semestre de 2025. A ação judicial busca reverter os desligamentos e responsabilizar o Itaú por possíveis irregularidades no processo.
Fonte: gazetabrasil