Números correntes apontam que a China compra US$ 15 bilhões da soja norte-americana, produto que movimenta US$ 125 bilhões, representando 0,6% do PIB do país. São cerca de 500 mil produtores.
“A contínua escalada tarifária com a China preocupa os produtores de soja, já que o país asiático é um mercado de exportação crucial para a soja norte-americana”, diz a nota.
No site da associação, o presidente da American Soybean Association e produtor de soja no Kentucky, Caleb Ragland, disse que essa é uma “situação difícil de engolir”:
“Em mais uma rodada de retaliações tarifárias com o governo dos EUA, a China respondeu às tarifas mais recentes com uma tarifa correspondente de 50% sobre todas as importações dos Estados Unidos. Essas tarifas se somam ao recente aumento de 34% e aos 10% que já estavam em vigor desde março. Considerando ainda o IVA “normal” e a tarifa padrão para soja, a taxa efetiva de importação da soja dos EUA na China chega a 114,73%”.
22 de janeiro, 21:30
De acordo com o Financial Times (FT), o Brasil expandiu sua vantagem sobre os EUA como maior fornecedor de alimentos para a China, com exportações em alta antes mesmo do tarifaço para os produtos chineses.
Trump aumentou as tarifas sobre a China, dizendo que os EUA agora cobrarão um adicional de 145% em todos os produtos chineses que chegam em seu território.
Em resposta, Pequim se moveu para atingir uma indústria norte-americana estratégica limitando a exportação de filmes americanos, depois de já ter aumentado suas próprias tarifas sobre os EUA para 84%.
Fonte: sputniknewsbrasil
