Também foi aprovado em assembleia ato público em defesa dos aumentos salariais na terça-feira (6), com lançado de um memorial referente à Covid-19, na sede da Fiocruz em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
A decisão se deu após o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) recusar reajustar os salários dos 4.404 servidores. Eles reclamam de estagnação nos últimos sete anos. Ficou acordado que o envio de carta ao MGI e tentativa de abertura de negociação direta com o governo.
Na segunda-feira (29), o Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc) enviou ao Ministério, pedindo para o governo aceitar o reajuste dos salários. Na quinta-feira (1º) o grupo realizou uma paralisação de 24 horas.
A pasta respondeu hoje que reconhece a relevância e importância estratégica da Fiocruz para o desenvolvimento do país, mas que a proposta apresentada pelo governo na última reunião de negociação “permite combinar da melhor forma possível as novas diretrizes de carreiras do MGI com os atuais parâmetros técnicos, jurídicos e orçamentários disponíveis”.
O Governo Federal que oferece 0% de reajuste em 2024, 9% em 2025 e 4% em 2026, mas a proposta foi rejeitada por unanimidade na assembleia dos servidores da Fiocruz.
O Sindicato pede reajuste de 20% nas cinco folhas salariais que faltam deste ano, 20% no próximo ano e 20% no ano seguinte. O Sindicato destacou que dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam uma corrosão salarial entre 59% e 75% nos últimos anos.
Os funcionários marcaram nova assembleia para a próxima sexta-feira (9).
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Fonte: sputniknewsbrasil