Sérvia revela pressão da UE com fim de investimentos ao recusar plano sobre Kosovo


“Disseram que as consequências de recusar o plano seria deter a integração com a UE. Alguns diriam ‘uau’, e tenho que recordar que isso significaria a retirada dos investimentos. Hoje, 80.000 pessoas trabalham nas fábricas de propriedade alemã. Também ameaçaram com uma série de outras medidas, incluindo que a Sérvia seria convertida em pária, isolada do mundo”, afirmou à emissora RTS.
Drone kamikaze ZALA Lancet na apresentação anual do consórcio de armas russo Kalashnikov, em Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 21.02.2023

Vucic assegurou que enquanto for presidente, não aceitará o reconhecimento formal ou informal do Kosovo, bem como seu ingresso na ONU.
“A Sérvia está pronta para trabalhar na implementação de muitas coisas do plano, porém fazemos uma grande objeção. Isso é o que disse a [Emmanuel] Macron e [Olaf] Scholz em Munique, e a todos os grandes líderes. Trata-se do fato de que podemos falar sobre o reconhecimento mútuo, o reconhecimento e a entrada do Kosovo na ONU”, afirmou.
Anteriormente, Josep Borrell, representante da União Europeia para Assuntos Exteriores e Política de Segurança, realizou conversações em Bruxelas com o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, e o primeiro-ministro da república autoproclamada do Kosovo, Albin Kurti, sobre o plano franco-alemão.
Na ocasião, Borrell informou que os líderes de Kosovo e Sérvia decidiram que não há necessidade de novas negociações sobre a proposta da UE para a normalização das relações entre as duas partes.

Fonte: sputniknewsbrasil

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