As iniciativas foram propostas pela Presidência da República, que deu garantias para a operação. Os projetos vão à promulgação.
O banco poderá contratar US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 30 bilhões de ienes (cerca de R$ 1,2 bilhão) da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA, na sigla em inglês).
Por ser banco público de fomento, o BNDES capta dinheiro no exterior com juros menores que os contratados pelos bancos privados e empresta os recursos com taxas de juros mais baixas. O empréstimo foi contratado pelo BNDES com juro de apenas 0,01% ao ano.
A previsão é que o pagamento do empréstimo seja feito em prazo total de até 180 meses, em parcelas semestrais, com prazo de carência de 48 meses contados a partir da data de entrada em vigor do contrato.
Os empréstimos serão destinados às micro, pequenas e médias empresas mais impactadas pelos efeitos da pandemia da COVID-19 — no caso do BID, para financiar investimentos em áreas vulneráveis, liderados por mulheres e voltados à sustentabilidade, como projetos relacionados ao clima.
Já as contratações da agência japonesa serão voltadas para instituições médicas e empresas relacionadas ao setor de saúde, como fabricantes e fornecedores de equipamentos. Até 12 bilhões de ienes (cerca de R$ 480 milhões) poderão ser destinados ao setor médico e de saúde, enquanto 18 bilhões de ienes (aproximadamente R$ 720 milhões) poderão ser alocados a empresas de diversos setores.
Cada operação de crédito não poderá exceder o limite de US$ 500 mil (R$ 2,7 milhões). O prazo mínimo é de 18 meses e o máximo, de 60 meses, a ser definido pelo banco repassador com base nas características do projeto e na capacidade de pagamento do cliente final.
Fonte: sputniknewsbrasil