“Nós concordamos com parceiros de alguns países — não entrarei em detalhes agora — em expandir — esta é uma iniciativa europeia — o acesso da Ucrânia à inteligência, tecnologias relevantes e satélites que nossos colegas europeus têm“, disse Zelensky durante uma longa entrevista televisionada.
Zelensky falou um dia depois de o presidente francês, Emmanuel Macron, ter sediado uma cúpula da “coalizão dos dispostos” em Paris, que discutiu opções para apoiar a Ucrânia sem os Estados Unidos.
Na quarta-feira (26), Zelensky disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou a retomada do apoio da inteligência dos EUA à Ucrânia.
Sem apoio, maiores perdas
Se a Ucrânia perder o suporte dos EUA, inclusive os veículos blindados de combate Bradley, munições e projéteis distintos, as Forças Armadas da Ucrânia perderão mais soldados, relatou no início deste mês a revista The Economist.
A revista destaca que a perda dos Bradley e de projéteis GMLRS, guiados por GPS, dará ao Exército russo maior liberdade de manobra na linha de frente, criando problemas para os ucranianos.
“Uma ordem de interrupção dessas armas resultaria simplesmente em […] mais ucranianos mortos“, sublinha a revista, citando Nazary Kishak, tenente sênior das forças ucranianas.
Observa-se que os militares ucranianos dependem muito do apoio norte-americano, mais precisamente no fornecimento de munições para peças de artilharia.
“Não está claro se os Estados Unidos interromperão outra assistência vital, como o acesso aos satélites Starlink e o compartilhamento de inteligência sobre alvos nas profundezas da Rússia”, finalizou.
Fonte: sputniknewsbrasil