Mas os ginastas brasileiros não pararam por aí: Caio Souza e Diogo Soares, ambos finalistas olímpicos no individual geral, repetiram a façanha e estão entre os 24 melhores na soma dos seis aparelhos. Caio foi o décimo (82.564) e Diogo o 12º (82.264). Caio está também na final do salto, com a quinta melhor média (14.566).
Campeão na barra fixa no Mundial de 2019, em Stuttgart, na Alemanha, Arthur Nory está na final desse aparelho, com a sétima melhor nota (14.366).
“Todos os nossos objetivos foram alcançados. O primeiro era voltarmos à final por equipes. Colocamos ainda dois brasileiros na final do individual geral. Quase conseguimos colocar dois também na final da barra (Caio é o segundo reserva – foi o décimo colocado). E o Caio também conseguiu ir para a final do salto”, disse técnico Marcos Goto, coordenador da seleção masculina.
O treinador ficou satisfeito, pois o time volta a ficar entre os oito, após ficar fora da final por equipes na Olimpíada de Tóquio. “O fato de voltarmos a ficar entre as oito melhores equipes do mundo nos dá muito moral, mostrando a força da Ginástica do Brasil.”
Goto destacou o desempenho de Yuri Guimarães, estreante em Mundial, que ficou entre os dez melhores do salto, assim como a atuação de Diogo Soares, classificado para a final do individual geral, na 12ª posição.
“Estou com um mix de sentimentos. Poderíamos mais, mas dentro do que estávamos nos propondo, nos saímos bem. Todo mundo está bem, inteiro. A ginástica é feita de detalhes. Temos três atletas novos, mas vemos o Diogo já muito bem e o Yuri também. Isso fortalece a gente e renova nossas esperanças”, afirmou Arthur Nory.
Diogo Soares também estava feliz. “Não tive queda aqui, não cometi erros graves. Estou vindo de competições em que não vinha bem. Então cheguei aqui querendo acertar, competir bem, confiante. Fiquei muito satisfeito por saber que peguei final no individual geral. Missão cumprida na classificatória.”