Na próxima temporada, em 2023, Oscar Piastri se junta oficialmente ao mundo da F1, ao lado da McLaren. O jovem campeão de F2 e F3 terá a tarefa de não apenas se acostumar com o novo ambiente, mas fazer isso com todos assistindo. Isso porque sua entrada na categoria envolveu uma grande novela e muita confusão. O chefe da equipe McLaren, Andreas Seidl, diz que vê semelhanças de personalidade entre o jovem australiano e o tetracampeão mundial, Sebastian Vettel.
Após vencer o campeonato de F3 e F2 consecutivamente – em seu ano de estreia em ambas as categorias – fica claro o porquê do interesse da equipe de Woking no piloto de 21 anos, e porque a Alpine lutou tanto para mantê-lo.
O anúncio de sua entrada na McLaren em 2023 veio logo antes do GP da Holanda, e Seidl respondeu algumas perguntas sobre o assunto. Uma delas era sobre se via alguma semelhança entre Piastri e algum outro piloto com quem já tivesse trabalhado.
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Andreas já havia trabalhado com Vettel e Robert Kubica em seu tempo na BMW-Sauber, e ele disse que podia ver coisas parecidas na personalidade de ambos e de Oscar.
“O mais importante são sempre os resultados na pista desses caras, e acho que esses resultados falam por si.
“Mas como eu disse antes, a forma como o conheci e todas as conversas que tive com ele, acho que ele tem todo o necessário para ter sucesso neste esporte.
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“E é por isso que estamos todos ansiosos para continuar com ele no próximo ano, depois de termos um bom final de temporada com Daniel [Ricciardo] e Lando [Norris], porque esse é o foco principal agora.
Seidl certamente também não esperava que essa fosse a forma com que Piastri entraria na F1 e o apoiou para começar.
“A razão pela qual eu queria ter Oscar a bordo é porque ele mostrou em sua carreira júnior que é um piloto muito talentoso com muito potencial. Acho que também em termos de personalidade ele tem tudo o que precisa para ter sucesso na F1.
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“Ele é jovem, cheio de energia. Eu acho que ele tem o nível certo de autoconfiança também. Mas ao mesmo tempo ele é muito humilde e tem plena consciência do grande desafio que tem pela frente. Também temos plena consciência disso.
“É complexo para qualquer estreante ingressar na F1. Não se trata apenas de pilotar rápido nas pistas, há muito mais envolvido.
“Mas sinto com a equipe que temos, com tudo o que Oscar tem, que estamos em um lugar muito bom para prepará-lo bem antes de começar sua primeira corrida no próximo ano no Bahrein e estou bastante otimista que ele possa, em primeiro lugar, ter um bom começo conosco e depois ter uma ótima carreira na F1.”
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