Segunda emissão de títulos verdes rende US$ 2 bilhões com taxas menores


O Tesouro Nacional informou que a 2ª emissão de títulos públicos sustentáveis no mercado internacional, realizada na quinta-feira (20), alcançou um montante de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões), confirmando as estimativas mais recentes do órgão.

Os títulos terão uma taxa de retorno (juros) de 6,375% ao ano. Isso implica que o governo brasileiro pagará os US$ 2 bilhões captados na Bolsa de Nova York com uma correção de 6,375% ao ano no vencimento dos títulos. Na primeira emissão, que ocorreu em novembro do ano passado, os investidores solicitaram uma taxa de 6,5% ao ano.

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O spread, que é a diferença entre a taxa dos títulos brasileiros e os títulos do Tesouro norte-americano – considerados os mais seguros do mundo – ficou em 212,8 pontos-base, equivalente a 2,128 pontos percentuais acima dos papéis dos Estados Unidos.

Tanto a taxa de juros quanto o spread servem como indicadores da confiança dos investidores no Brasil. Quanto menores forem esses valores, maior será a confiança nos títulos brasileiros no exterior. Na primeira emissão, o spread estava em 181,9 pontos, refletindo as condições mais rigorosas do mercado financeiro internacional nos últimos meses.

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A demanda superou a oferta, totalizando US$ 4,7 bilhões em pedidos. O Tesouro Nacional destacou uma participação significativa de investidores estrangeiros, com 77% das compras provenientes da Europa e da América do Norte, enquanto a América Latina, incluindo o Brasil, respondeu por 14%.

Os títulos verdes, lançados no exterior pelo governo federal, estão vinculados a iniciativas ambientais. Em vez de meros juros financeiros, os investidores estrangeiros receberão rendimentos de projetos sustentáveis, mantendo a taxa de 6,375% ao ano para os compradores dos títulos.

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Em maio, o Tesouro havia anunciado que os recursos levantados com essa segunda emissão financiariam principalmente projetos de saneamento e economia circular. Na primeira emissão, em novembro, a ênfase foi em projetos de transporte limpo (20% a 25%) e energia renovável (15% a 20%) voltados para o meio ambiente.

Esses títulos verdes são fundamentais para o Plano de Transformação Ecológica, anunciado pelo Brasil na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), realizada em Dubai em dezembro. Parte dos recursos provenientes das emissões será direcionada ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, relançado em agosto do ano passado.

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Fonte: gazetabrasil

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