Scholz promete aumento de deportações após esfaqueamento em massa em cidade alemã


O ataque antecede as três eleições regionais do mês de setembro, que os democratas-cristãos (CDU/CSU) estão programados para vencer, embora sejam seguidos de perto pela Alternativa para a Alemanha (AfD), de acordo com pesquisas recentes.
Um suposto extremista islâmico matou três pessoas e feriu outras oito durante um festival de rua que marcou o 650º aniversário da cidade. Um requerente de asilo sírio de 26 anos teria se entregado à polícia, enquanto admitia a agressão, informou a NPR no domingo (25), citando autoridades alemãs.
O pedido de asilo do jovem de 26 anos foi rejeitado e ele deveria ter sido deportado no ano passado para a Bulgária, por onde ele entrou pela primeira vez na União Europeia (UE). O fracasso da Alemanha em deportar o homem sírio renovou as críticas à forma como o governo alemão lida com as políticas de deportação e migração.
Scholz depositou uma rosa branca em um memorial improvisado em Solingen e disse que estava “furioso e bravo” com o ataque.

“Isso foi terrorismo — terrorismo contra todos nós, ameaçando todas as nossas vidas, nossa coexistência, nosso modo de vida”, disse Scholz aos repórteres. “É também isso que as pessoas que planejam e executam tais ataques sempre pretendem e é algo que nunca aceitaremos.”

Uma bandeira nacional da Alemanha tremula em frente ao edifício do Reichstag, sede do Parlamento federal alemão Bundestag, em Berlim - Sputnik Brasil, 1920, 23.08.2024

O chanceler disse que já houve um aumento de 30% nas deportações neste ano, mas prometeu que o governo analisaria como eles podem “contribuir para aumentar ainda mais esses números”.

“Devemos fazer de tudo para garantir que tais coisas nunca aconteçam em nosso país, se possível”, disse Scholz sobre o ataque. Ele disse que isso incluiria o endurecimento das leis sobre facas em particular “e isso deve e acontecerá muito rapidamente”.

No início deste mês, a ministra do Interior alemã, Nancy Faeser, propôs regulamentações que permitiriam que facas de até 6 cm fossem carregadas em público em vez daquelas de 12 cm.
Em maio, outro terrível ataque com faca cometido por um imigrante afegão ocorreu em Mannheim e deixou quatro pessoas feridas e uma vítima fatal. O ataque ocorreu em um comício político anti-islâmico e um vídeo transmitido ao vivo mostra o que parece ser o líder de um grupo de campanha de direita sendo perseguido pelo agressor.
Esses esfaqueamentos em massa levaram Scholz a anunciar que a Alemanha vai começar a deportar pessoas do Afeganistão e da Síria novamente. Atualmente, a Alemanha não realiza deportações para esses países porque não tem relação com o Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista) e considera a situação na Síria muito comprometida, informou a AP News.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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