“O tom é sempre amigável, embora as opiniões sobre o conflito ucraniano sejam muito, muito diferentes”, afirmou o líder alemão.
Segundo o chanceler, as negociações têm importância mesmo quando as partes não têm nenhumas ilusões sobre o seu resultado. Scholz acrescentou que, como resultado de todas as conversas com Putin realizadas recentemente, foi alcançado “certo progresso”, que, contudo, não durou muito.
Pela última vez, Putin e Scholz tiveram uma conversa telefônica esta semana. Foi discutida, em particular, a situação na Ucrânia, em particular a manutenção da segurança na usina nuclear de Zaporozhie, bem como as preocupações da Rússia com a geografia desequilibrada dos embarques de grãos ucranianos por mar, e a situação no setor energético.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo “defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev”. Segundo o líder russo, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia, em resposta ao avanço da OTAN.