“Incrível, incrível, é uma noite especial para nós, pois trabalhamos muito para isso. É maravilhoso o que acontece com esse clube”, festejou o argentino Galoppo. “Estou muito contente e quero agradecer nossos companheiros. Necessitávamos disso, porque com toda essa gente, era importante nos classificar.”
Galoppo não escondeu que o sonho é colocar mais uma taça internacional na galeria do São Paulo, acabando com jejum de 10 anos, desde a Copa Sul-Americana de 2012. “Para isso, precisamos seguir trabalhando. Queremos a Copa e vamos lutar por ela. A final será em Córdoba e temos a ilusão de recolocar o São Paulo no lugar mais alto. Minha família está toda na Argentina e estará torcendo pelo São Paulo”, garantiu.
Herói do tempo normal com os dois gols do São Paulo, o meia Patrick também não escondia a alegria radiante. O jogador sempre é pedido pela torcida no time titular e sempre decide, como já fizera na Copa do Brasil diante do Palmeiras.
“Com certeza essa noite ficará na memória de muitos tricolores. Há muito tempo que o São Paulo não chegava em uma final internacional e agora estamos de volta, revertemos um resultado adverso”, celebrou o meia.
“Diante de mais de 50 mil torcedores, tínhamos de fazer o melhor e graças a Deus fui coroado com dois gols, dei o máximo, fui além do meu limite”, enfatizou. No final, Patrick acabou substituído, extenuado. E, do banco, sofreu mais uma vez em disputa de pênaltis. “Brinco com meus amigos que quando estou lesionado não gosto de ir ao estádio porque dá nervoso, a adrenalina sobre… E agora tive de ver os pênaltis de fora, mas tudo deu certo”, respirou aliviado.
Sobre o embate com o Independiente Del Valle, Patrick pediu respeito e humildade ao São Paulo. “É um grande adversário, mas queremos ser campeões e vamos atrás desse desafio. Diante de um adversário muito difícil, temos de ter humildade. Vamos tratar a melhor estratégia pelo nosso objetivo.”