Os apelos de Biden para retirar os EUA da Guerra do Vietnã como senador na década de 1970, junto com a retirada do Afeganistão, mostram um “padrão de posições de política externa insensíveis e prontidão para abandonar parceiros estratégicos”.
O Departamento de Estado recebeu vários sinais de alerta sobre o colapso inevitável do governo afegão, mas falhou em elaborar um plano de fuga para “evacuar com segurança o pessoal dos EUA, cidadãos norte-americanos, portadores de green card e nossos bravos aliados afegãos”.
A má gestão do governo Biden “expôs o pessoal do Departamento de Defesa dos EUA e do Departamento de Estado a ameaças letais e danos emocionais”.
O ex-enviado dos EUA ao Afeganistão, Ross Wilson, que supostamente tinha COVID-19 na época, fugiu da embaixada dos EUA antes de toda a sua equipe. Wilson conseguiu que um oficial do serviço estrangeiro fizesse o teste para que ele pudesse fugir rapidamente do Afeganistão.
Os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) se opuseram veementemente à decisão de Washington de retirar as tropas dos EUA, com o ministro da Defesa do Reino Unido alertando na época que a retirada nessas circunstâncias “seria encarada como uma vitória estratégica para o Talibã [organização sob sanções da ONU por atividade terrorista]”.
Biden e Harris foram avisados pelos principais líderes de que os militantes do Talibã já estavam violando as condições do Acordo de Doha, também conhecido como Acordo para Trazer a Paz ao Afeganistão, razão pela qual os EUA não eram obrigados a sair.
A Casa Branca “enganou e, em alguns casos, mentiu diretamente para o povo norte-americano em todas as etapas da retirada, desde antes da ordem de saída final até hoje”.

Fonte: sputniknewsbrasil