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A queda de um balão de ar quente com 21 pessoas a bordo em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, resultou na morte de oito ocupantes na manhã de sábado (21). Entre as vítimas estão uma médica e sua mãe, um patinador artístico, um oftalmologista e dois casais. A tragédia, que chocou a região conhecida como “Capadócia brasileira”, ainda está sob investigação.
Segundo a Polícia Civil, o fogo teria começado no cesto do balão, possivelmente provocado por um maçarico. Ao perceber o incêndio, o piloto tentou fazer um pouso de emergência. Treze pessoas conseguiram saltar do balão e sobreviveram. No entanto, com a redução do peso, o balão voltou a subir rapidamente enquanto era consumido pelas chamas. As oito vítimas fatais não conseguiram sair a tempo.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que acompanha os desdobramentos da investigação. A empresa responsável pelo voo, a Sobrevoar, disse em nota que o balão tinha autorização e licenças válidas, e que o piloto — considerado experiente — “adotou todos os procedimentos indicados para tentar salvar todos os que estavam a bordo”.
Quem são as vítimas:
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Leandro Luzzi, 33 anos, patinador artístico e professor em Brusque (SC).
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Leane Elizabeth Herrmann, 70 anos, moradora de Blumenau (SC), estava acompanhada da filha.
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Leise Herrmann Parizotto, médica e servidora pública de Blumenau (SC).
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Janaina Moreira Soares da Rocha, 46 anos, e Everaldo da Rocha, 53 anos, casal de Joinville (SC).
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Fábio Luiz Izycki e Juliane Jacinta Sawicki, 36 anos, casal do Rio Grande do Sul; ele trabalhava no Banco do Brasil e ela era engenheira agrônoma.
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Andrei Gabriel de Melo, oftalmologista atuante em Fraiburgo (SC).
Todos os sobreviventes foram encaminhados para hospitais da região e receberam alta. Pelo menos cinco foram atendidos no Hospital Nossa Senhora de Fátima, no centro de Praia Grande.
Entre os ocupantes do balão, 18 eram de Santa Catarina, dois do Rio Grande do Sul e um de São Paulo.
As investigações seguem conduzidas pelas polícias Civil, Militar e Científica. A tragédia reacende o debate sobre segurança em voos turísticos de balão no Brasil.
Fonte: gazetabrasil