“Em uma recente reunião do Conselho de Segurança da ONU, chamamos a atenção para as consequências ameaçadoras da política estatal de Kiev de perseguição à ortodoxia canônica, que pode levar ao maior conflito intraconfessional da história moderna da Europa”, disse Gennady Askaldovich, representante especial do MRE russo para cooperação no campo da observância da direito à liberdade de religião.
Askaldovich acrescentou que o Ocidente lançou um grande ataque contra tudo o que é russo, incluindo representantes da Igreja Ortodoxa Russa.
Em janeiro, o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzya, disse em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU que a Rússia tinha informações sobre uma série de iniciativas na Ucrânia destinadas à liquidação completa da Igreja Ortodoxa Ucraniana canônica. O presidente do Departamento de Relações Externas da Igreja Metropolitana de Volokolamsk, Anthony (Sevryuk), disse na reunião que processos criminais contra bispos e padres da Igreja Ortodoxa Ucraniana foram lançados por Kiev.
“Desde o início da operação militar especial, testemunhamos um ataque frontal a tudo o que é russo no exterior. Esse processo negativo também não poupou a Igreja Ortodoxa Russa. Seus representantes em vários países hostis, bem como clérigos de igrejas, foram submetidos a severa pressão moral e psicológica”, disse Askaldovich.
Ele observou que os padres ortodoxos são forçados a condenar inequivocamente a operação militar de Moscou na Ucrânia e a política do presidente russo, Vladimir Putin, a cortar relações com a Igreja Ortodoxa Russa e a apoiar a igreja da Ucrânia.
Em 2022, as autoridades ucranianas desencadearam a maior perseguição contra a Igreja Ortodoxa Ucraniana na história moderna do país. Citando sua conexão com a Rússia, as autoridades em várias regiões da Ucrânia proibiram as atividades da igreja. Um projeto de lei estipulando a proibição de fato da igreja na Ucrânia foi submetido ao parlamento do país.
Fonte: sputniknewsbrasil