“Há relatos de uma maior atividade de grupos terroristas islamistas na Aliança dos Estados do Sahel, que inclui Mali, Burkina Faso e Níger”, disse Zakharova.
A autoridade russa destacou a preocupação com tentativas de militantes do Jama’at Nusrat al-Islam wal-Muslimin (Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos, JNIM, proibido na Rússia por terrorismo) de estabelecer um bloqueio de combustível contra comunidades no Mali.
“Observamos uma ampla campanha de informação coordenada externamente e destinada a desestabilizar a situação nos países amigos do Sahel que optaram por um curso independente de política externa. Civis são os primeiros a sofrer com essa atividade subversiva, que possui objetivos geopolíticos e econômicos puramente oportunistas”, afirmou a porta-voz.
Zakharova reiterou o compromisso da Rússia com a soberania, a unidade e a integridade territorial dos países da região. A representante oficial também pediu à comunidade internacional que apoie os esforços da aliança para enfrentar a ameaça terrorista e promover o desenvolvimento social e econômico de Burkina Faso, Mali e Níger.
Mais cedo, as autoridades do Mali chegaram a suspender os canais franceses LCI e TF1 “até novo aviso”, acusando-os de divulgar “informações não verificadas e falsidades” relacionadas à atuação de jihadistas no país.
Zakharova reiterou o apoio da Rússia à soberania e à integridade territorial dos países da aliança e pediu que a comunidade internacional fortaleça os esforços locais no enfrentamento ao terrorismo e no desenvolvimento econômico e social da região.
Em julho de 2024, os líderes dos três países do Sahel assinaram um tratado para criar a Aliança dos Estados do Sahel durante uma cúpula em Niamey. O acordo define áreas de coordenação entre as três nações, que deixaram a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental no início de 2024.
Fonte: sputniknewsbrasil








