Segundo o artigo, o Exército russo já aprendeu a suprimir munições guiadas por GPS, incluindo projéteis Excalibur e foguetes Himars. Atualmente, a Ucrânia usa mísseis ATACMS e Storm Shadow para atacar as forças russas, mas as fontes do jornal enfatizam que o lado russo adapta os meios da guerra eletrônica para a interceptação desses alvos também.
“Para estas armas isso também é apenas uma questão de tempo até que a Rússia entenda como reduzir sua eficácia e aumentar o número de interceptações”, observa o WSJ.
De acordo com a mídia, a doutrina militar ocidental, que dá prioridade a munições de alta precisão, não tinha sido devidamente testada antes do conflito na Ucrânia. Ela foi eficaz em conflitos regionais no Oriente Médio, mas não pode funcionar na luta contra um grande oponente.
“Devemos ter feito alguns cálculos errados, porque nos últimos 20 anos temos usado munição de precisão em pessoas que não podiam fazer nada sobre isso. Agora estamos fazendo isso contra um adversário igual, e a Rússia e a China têm essas capacidades”, disse Ben Hodges, ex-comandante das forças do Exército dos EUA estacionadas na Europa.
Observa-se ainda que muitas armas fornecidas pelo Ocidente são guiadas por satélites, entretanto as tropas russas aprenderam a suprimir seu sinal.
Anteriormente, a mídia havia informado que muitas munições americanas guiadas por satélite na Ucrânia não conseguem resistir aos meios de interferência russos, forçando Kiev a parar de usar certos tipos de armas ocidentais depois da queda de sua eficácia.
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Fonte: sputniknewsbrasil