De acordo com informação das autoridades, o perfil dos quatro detidos — três executores e um apoiador — não condiz com a descrição de saqueadores de artefatos históricos, conforme publicação do UOL.
“Não se trata exatamente de delinquência cotidiana, mas é um tipo de delinquência que geralmente não associamos aos escalões superiores do crime organizado”, afirmou Laure Beccuau, promotora de Paris.
As joias seguem desaparecidas, mas a promotora demonstrou otimismo quanto à possibilidade de os detidos fornecerem informações que levem à sua recuperação.
As investigações apontam quatro pessoas como principais responsáveis pelo furto, mas não se descarta a existência de uma rede mais ampla. A suspeita é que o crime tenha sido encomendado por um mandante, identificado como o cérebro da operação.
Falta de investimentos dificulta segurança no Louvre
A funcionária de segurança do museu, Elise Müller, afirmou dias após o assalto, que o sistema de segurança antiquado e a redução do quadro de funcionários dificultam a proteção do Louvre.
“Já soamos o alarme por meio de nosso sindicato, e nossos colegas alertaram repetidamente sobre as dificuldades que enfrentamos diariamente: equipamentos em mau estado, às vezes completamente obsoletos, além da redução drástica do quadro de funcionários. Chegamos inevitavelmente ao limite de nossas capacidades de garantir a segurança do prédio e de suas coleções.”
Pelo menos oito joias que pertenceram a imperatrizes da França foram roubadas durante o assalto. Entre os itens levados, estavam uma tiara, um colar, um broche e outras peças históricas que estavam expostas em vitrinas dedicadas a Napoleão e aos monarcas franceses.
Fonte: sputniknewsbrasil







