No ano em que o livro Rota 66 completa 30 anos de seu lançamento, a Globoplay vai lançar uma série sobre a obra literária. Caco Barcellos, Humberto Carrão e Naruna Costa revelaram que a produção vai ser voltada para a perspectiva das famílias das vítimas. A produção tem data de lançamento marcada para a próxima quinta-feira (22/9).
“O que pode se esperar é o olhar dessa violência do estado contra os trabalhadores de baixa renda sob o olhar das vítimas. Há outras produções que mostram o olhar e a razão da polícia, focado nas ações violentas a partir de quem dispara o gatilhos. No livro e na série do Rota, o que importa é esse mergulho na vida de quem tem a sua família destruída por essas ações”, contou Caco Barcellos.

No próxima dia 22 de setembro, a Globoplay estreia a série Rota 66 – A Polícia Que MataReprodução/Instagram

Humberto Carrão interpreta o jornalista e escritorVans Bumbeers

O ator revelou que estudou muito para fazer o personagemVans Bumbeers

Naruna Costa interpreta AnabelaVans Bumbeers

Uma mulher que ficou viúva por conta da violência policialVans Bumbeers

Rômulo Braga interpreta Ramiro…Vans Bumbeers

enquanto Aílton Graça é Homero GamaVans Bumbeers

Lara Tremouroux é LuliVans Bumbeers

Humberto Carrão e Lara TremourouxVans Bumbeers

Pimenta (Rafael Lozano), Homero Gama (Aílton Graça), Tales (Wesley Guimarães)Vans Bumbeers
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Caco Barcellos revelou que pretendia partir de apenas uma história, mas que foi surpreendido com tantas causas semelhantes. “Eu imaginava, ao construir a história, e sobretudo a investigação, que as situações eram tão injustas e tão brutais. Eu queria escrever o livro a partir de uma história só, ser um romance de não-ficção”, explicou.
Sequência brutal
“Acabou que a sequência brutal e a quantidade imensas de histórias que se repetiam, e vem se repetindo sempre, foi criando uma espécie de camisa de força que me obrigou a ampliar a narrativa e ir para a história de milhares de pessoas”, finalizou.
Sobre o lançamento da produção, o jornalista revelou que tem grandes expectativas.
“Durante o processo de apuração, eu me imaginava fazendo um roteiro para o cinema, para uma série. Eu me recordo de andar nas comunidades e, sempre que eu encontrava uma vítima das ações, eu tentava captar os diálogos e todos os detalhes, tentando construir um futuro roteiro”, completou.