Rosberg descarta possibilidade de ser chefe de equipe na F1


O alemão Nico Rosberg, surpreendeu o mundo da Fórmula 1 no final de 2016, ao anunciar que estava se aposentando da categoria, logo após conquistar seu único título na F1, quando superou seu então companheiro de equipe na Mercedes, Lewis Hamilton. Isso tendo apenas 31 anos de idade naquela época.

Rosberg citou o desejo de passar mais tempo com sua família como o principal motivo para sua decisão, algo que seu compatriota Sebastian Vettel, também indicou estar por trás de sua recente aposentaria no final da temporada 2022.

Desde então, Rosberg mergulhou em vários outros empreendimentos comerciais, entre eles, fundar sua própria equipe na Extreme E, a Rosberg X Racing.

A equipe terminou em segundo lugar na temporada 2022 da Extreme E, apenas dois pontos atrás da equipe de Hamilton, a X44, e Rosberg disse que gostou do estilo de vida mais descontraído da categoria elétrica.

Questionado pelo jornal espanhol AS, se ele se via comandando uma equipe em qualquer outra categoria, Rosberg foi claro em sua resposta.

“É uma boa pergunta”, disse o ex-piloto de 37 anos. “Muitas pessoas me perguntaram, já que a Extreme E está indo tão bem, se eu gostaria de ser o chefe de uma equipe na Fórmula 1 em algum momento. Minha resposta é claramente não.”

“O bom da Extreme E, é que não há muitas corridas. Você sabe que no momento temos cinco corridas por ano e a F1 tem 24 corridas por ano, então é um compromisso em tempo integral. Há muito pouco espaço no calendário da F1 para passar tempo com a família e amigos, por exemplo”, disse ele.

Rosberg continuou: “O piloto de corrida que eu era e meu eu atual, não querem fazer isso nunca mais. Essa intensidade, essa dedicação, essa inflexibilidade na vida… Eu amo minha vida agora e isso significa que nunca poderia ter um emprego em tempo integral na Fórmula 1”, finalizou o alemão.

 

 

 

Anteriores Covid-19: Rio volta a aplicar segunda dose em crianças de 3 e 4 anos
Próxima CCJ aprova PEC que autoriza repasse de recursos públicos a hospitais inadimplentes