Rochas marcianas impressionam com revelações nas profundezas de cratera


A coleta foi realizada no fundo da cratera marciana de Jezero, onde a sonda pousou em fevereiro de 2021, segundo a Universidade Imperial de Londres.
Conforme o estudo publicado pela revista Science, os pesquisadores estavam analisando o local em busca de vestígios de microrganismos que possam ter permanecido nos sedimentos da cratera.
Contudo, os pesquisadores ficaram surpreendidos ao encontrar rochas magmáticas em vez de sedimentares, pois não era esperado que o solo da cratera fosse de origem vulcânica.
Após uma série de análises à distância atrás dos dispositivos do rover, foram detectados sinais de que as rochas tinham sido alteradas devido ao contato com a água.
Marte (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 29.10.2022

Foram encontrados dois tipos de alterações, indicando ambientes aquosos distintos em diferentes momentos na história primitiva de Marte.
O primeiro teria ocorrido devido às reações com água líquida, provocando a formação de carbonatos em rochas magmáticas ricas em olivina (silicato de magnésio).
Já a segunda reação, também com água, deu origem a rochas que possuem uma mistura de perclorato e sulfato.
Agora, os especialistas esperam que estas amostras sejam enviadas à Terra, para serem analisadas as evidências de água e a possível matéria orgânica, para posteriormente compreender se as condições eram adequadas para a vida na história primitiva do Planeta Vermelho.

Fonte: sputniknewsbrasil

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