A assinatura do acordo aconteceu durante um seminário paralelo ao BRICS na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Centro do Rio de Janeiro, que aborda os desafios para o uso da inteligência artificial na administração pública. Para Paes, o Rio tem o que é necessário para ser referência quando o assunto é tecnologia de ponta.
“Este acordo consolida que o Rio é a cidade mais preparada para receber esse tipo de projeto. Temos uma infraestrutura robusta de Internet, com cabos subterrâneos extensos e fibras ópticas de alta densidade. Mas, acima de tudo, temos o mais valioso: capital humano. Gente qualificada, centros de pesquisa de ponta, empresas e universidades que já atuam nesse ecossistema.”
Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, o custo estimado de implementação do projeto é de US$ 65 bilhões (R$ 355 bilhões), sendo uma das principais dificuldades o fornecimento de energia para a central de computadores. Apesar da exigência, Paes conta com o apoio do BNDES, da Eletrobras e do governo federal para viabilizar o Rio AI City.
“Queremos alcançar 1.8 gigawatt até 2028 e até 3 gigawatt até 2032. Não é uma tarefa simples, mas não tenho dúvidas de que temos as condições para ter essa marca para a cidade e trazer benefícios para o Brasil.”
Fonte: sputniknewsbrasil