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A Prefeitura de São Paulo deu início a um projeto-piloto para reforçar a segurança nas escolas municipais, com a presença da Guarda Civil Metropolitana (GCM). O anúncio foi feito pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) nesta quarta-feira (5), coincidindo com o retorno das aulas do ano letivo de 2025.
A primeira fase do programa contempla 20 escolas localizadas nas zonas Norte, Sul, Leste e Oeste da cidade, escolhidas com base em critérios de vulnerabilidade e incidência de ocorrências. Segundo Nunes, dois guardas civis estarão presentes em cada unidade, monitorando a entrada, saída e o ambiente interno, sempre sob orientação da diretora da escola. Além disso, as instituições contam com câmeras de segurança integradas ao programa Smart Sampa, que utiliza inteligência artificial e reconhecimento facial para monitoramento urbano.
“Se alguém entrar aqui fora do horário, essas câmeras têm tecnologia para detectar e comunicar o Smart Sampa”, destacou o prefeito, enfatizando a modernização do sistema de vigilância das escolas.
O projeto, denominado “Diária Especial de Segurança na Escola”, permitirá que os GCMs atuem no contraturno para ampliar a segurança na rede municipal de ensino. O secretário de Segurança Urbana, Orlando Morando, afirmou que a iniciativa faz parte de um esforço maior da gestão municipal para fortalecer a segurança escolar, incluindo a previsão de contratação de mais 2 mil guardas civis, elevando o efetivo total da GCM para 9.500 agentes.
O lançamento do programa ocorre meses após uma polêmica envolvendo o prefeito. Em janeiro, durante a cerimônia de formatura de 500 novos agentes da GCM no Vale do Anhangabaú, Nunes foi filmado cantando “gás de pimenta na cara dos vagabundos” ao lado de integrantes da corporação. O episódio gerou críticas e repercussão nas redes sociais, com questionamentos sobre a postura do gestor em relação à segurança pública.
Fonte: gazetabrasil