De acordo com o estudo publicado na revista Nature Astronomy, as novas observações romperam uma relação fundamental, que indicava que as galáxias tendiam a seguir uma relação entre quantas estrelas formaram e quantos elementos pesados originaram.
Ao analisar a luz de 16 dessas primeiras galáxias, foi revelado que elas tinham uma quantidade significativamente menor de elementos pesados, em comparação com o que se esperava de suas massas estelares e da quantidade de novas estrelas que produziam, segundo Kasper Elm Heintz, líder do estudo e professor assistente do Cosmic Dawn Center.
© Foto / NASA/ESA/JWSTA galáxia em primeiro plano é LEDA 2046648, e é vista há pouco mais de 1 bilhão de anos, enquanto a maioria das outras ficam ainda mais distantes, vistas em um passado distante
A galáxia em primeiro plano é LEDA 2046648, e é vista há pouco mais de 1 bilhão de anos, enquanto a maioria das outras ficam ainda mais distantes, vistas em um passado distante
© Foto / NASA/ESA/JWST
O especialista também explicou que isso pode acontecer devido ao fato de essas galáxias estarem em processo de criação e ainda não terem criado elementos pesados, mais pesados que o hidrogênio e o hélio.
Vale ressaltar que o estudo também sugere que essas galáxias tinham quantidades até quatro vezes menores desses elementos do que no Universo posterior.
Com a revelação, os especialistas esperam obter pistas sobre os primeiros estágios da formação de galáxias.
Fonte: sputniknewsbrasil