A presidente do órgão, Ursula von der Leyen anunciou nesta quarta-feira (1º), como parte do plano, um reaproveitamento dos fundos existentes da UE, aprovação mais rápida de projetos verdes e iniciativas para aumentar as habilidades e selar acordos comerciais para garantir o fornecimento de matérias-primas críticas, relata a Reuters.
A ação faz parte de uma resposta aos programas multibilionários de apoio da China e dos Estados Unidos, incluindo a Lei de Redução da Inflação deste último.
“As principais economias estão aumentando o investimento em indústrias líquidas zero. O que estamos vendo é que temos um campo de jogo global”, afirmou a presidente da comissão.
Segundo a mídia, muitos líderes do bloco europeu estão preocupados com o fato de que os requisitos de conteúdo local dos US$ 369 bilhões (R$ 1,8 trilhões) em subsídios verdes na legislação dos Estados Unidos, encorajarão empresas a se mudarem, tornando o país um líder em tecnologia verde às custas da Europa.
A Agência Internacional de Energia estima que o mercado global de energia limpa produzida em massa triplicará para cerca de US$ 650 bilhões (R$ 3,4 trilhões) por ano até 2030, com os empregos de manufatura relacionados mais do que dobrando, portanto, a UE quer uma parte da ação.
“Sabemos que nos próximos anos, a forma da economia, a economia líquida zero e onde ela está localizada será decidida. E queremos ser uma parte importante dessa indústria líquida zero que precisamos globalmente” disse von der Leyen.
Para tentar garantir condições equitativas também dentro da UE, von der Leyen disse que os Estados-membros poderiam, por exemplo, sacar cerca de US$ 272,3 bilhões (R$ 1,3 trilhões), grande parte restante do fundo de recuperação pós-pandemia da UE.
No entanto, há uma clara resistência de alguns membros do bloco às sugestões uma vez que o plano poderia eventualmente implicar em mais empréstimos conjuntos, conforme noticiado.
Fonte: sputniknewsbrasil