Restrições dos EUA a microchips podem agravar guerra tecnológica com China, diz mídia


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No dia 7 de outubro, o presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou um amplo conjunto de controles de exportação, proibindo as empresas chinesas de comprar chips avançados e equipamentos de fabricação de chips sem licença.
Conforme a CNN Business, as medidas de Washington ainda incluem cidadãos americanos ou portadores de green card, que também não poderão fornecer suporte ao desenvolvimento ou produção de chips na China.
E de acordo com analistas citados pela CNN, as medidas de Washington podem deixar as empresas chinesas completamente sem acesso não apenas aos chips, como também a tecnologia e insumos.
Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, espera por Antony Blinken, seu homólogo dos EUA, à margem da cúpula do G20 em Roma, Itália, 31 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 31.10.2022

A investida de Washington para definitivamente isolar e enfraquecer o desenvolvimento de tecnologias chinesas pode resultar em uma retaliação de Pequim, escreve a mídia.
De acordo com especialistas, Pequim pode retaliar usando o bem mais valioso que possui, os minerais de terras raras processados que podem ser embargados pelos chineses, comprometendo, desta forma, a produção de veículos elétricos, baterias e sistemas de energia renovável.
Ou seja, as restrições de Biden poderão agravar consideravelmente a guerra tecnológica entre os EUA e a China, ou levá-la a um nível totalmente novo.
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