“Esse indivíduo foi visto perto da nossa casa alguns dias atrás, cerca de uma semana antes desse evento. É ele. Ele é supostamente Dmitry Bagrash, que organizou com três aleijados acampamentos a favor dos LGBT, contra o [presidente Vladimir] Putin”, disse ele.
Segundo ele, antes o intruso esteve sentado em seu carro perto da casa dos jornalistas e fez para um dos funcionários da agência, que passou ao lado, um gesto indecente.
“Anteriormente, em 3 de março, ele publicou nas redes sociais o nosso endereço com um apelo aos ‘amigos chechenos’ para memorizarem o ‘covil da propaganda russa’. Apresentamos queixa à polícia. Então o processo foi rejeitado, pois, na opinião deles, não houve apelos diretos à violência”, acrescentou Feoktistov.
O chefe da delegação do grupo midiático apontou que a última vez que se interessou pelo andamento da investigação foi há cerca de dois meses, mas os policiais se recusaram a fornecer detalhes. As forças de segurança alemãs explicaram que não comentam o andamento de investigações, mesmo aos que são considerados como vítimas. Quanto à informação sobre a detenção do suspeito, a polícia ainda não entrou em contato.
“A polícia não entrou em contato comigo. Vamos esperar o desenvolvimento”, disse Feoktistov.
Na noite de quarta-feira (1º), a mídia informou que um ativista russo foi detido em Berlim por suspeita de tentativa de atear fogo ao escritório da Sputnik na capital alemã. Um interlocutor da agência do círculo próximo do suspeito disse que o detido é mantido em um dos centros de detenção provisória.
O prédio onde moram os jornalistas da Sputnik com os membros das suas famílias foi atacado em maio do ano passado. Uma das janelas foi quebrada, durante a inspeção do território foi encontrado um recipiente com fios elétricos num recanto de ventilação. A polícia evacuou os moradores, os sapadores neutralizaram o dispositivo, depois foi iniciada uma investigação e foram envolvidos a promotoria de Berlim e os serviços de segurança.
2 de fevereiro, 04:42
Fonte: sputniknewsbrasil
