“O mais importante que tudo é olharmos sempre para essa associação como algo que vem cooperar e vem agregar com o desenvolvimento econômico dos países-membros. De maneira alguma ela vem como uma rivalidade ou para opor ao que já existe hoje no mundo. As instituições precisam conversar e cooperar entre si”, afirma.
“Os BRICS hoje, como nós conhecemos e pela sua diversidade, pelas características das suas nações, são muito peculiares e os investimentos em defesa também são. As prioridades são muito diferentes, do ponto de vista de defesa e de investimento em defesa, em um país como o Brasil e em um país como a Rússia, como a Índia, por exemplo”, aponta.
‘Reorganização do sistema’ global marca ano emblemático para o BRICS
“A Rússia se destaca porque, apesar de todas as sanções e dos embargos que vêm sendo perpetrados, quem está pagando a conta maior em termos econômicos, sobretudo, é a própria União Europeia [UE]. Isso manda um recado bastante emblemático, bastante importante, porque se mostra que aquela ordem específica não é insubstituível […], uma vez que a Rússia está conseguindo superar todo o conjunto de sanções que vêm sendo impostas a ela”, afirma o pesquisador.
Fonte: sputniknewsbrasil