Distante do Brasil desde 2017, quando saiu de linha após 20 anos de vendas, o Renault Clio, hatch de entrada da marca francesa segue recebendo investimentos na Europa. Dessa vez, uma profunda reestilização para a quinta geração do modelo.
Na dianteira, onde se concentram a maior parte das mudanças, os faróis estão mais finos e se conectam às luzes diurnas de LED. Essa peça ganhou um formato inédito, montada na extremidade do para-choque e na vertical, o desenho lembra metade do logo da Renault.
Continuando na frente, a grade está mais larga e passa a trazer efeito cascata, bem parecido com a solução adotada no Peugeot e-2008, por exemplo. O para-choque também foi redesenhado, trazendo um aplique que imita aço escovado e maior tomada de ar.
A traseira manteve o desenho de maneira geral, com novidades apenas no para-choque, que ganhou um difusor. As lanternas mantiveram o formato, mas agora são do tipo “cristal”, algo comum no início dos anos 2000.
O Clio segue sendo montado sobre a plataforma CMF-B e, por se tratar de uma reestilização, não teve mudanças significativas em suas medidas. No interior também há poucas novidades. O quadro de instrumentos segue digital e pode ter 7 ou 10 polegadas. A central multimídia também possui duas medidas, de 7 ou 9,3 polegadas.
Curiosamente, o Clio de entrada usa um motor 1.0 de três cilindros com menos potência do que o propulsor do Kwid brasileiro. Por lá, são 65 cv. Ainda há uma versão turbinada desse motor, que entrega 90 cv. Mas o grande diferencial é o 1.6 híbrido que tem 145 cv de potência combinada.
O consumidor europeu ainda pode optar por um 1.0 turbo abastecido com gás natural comprimido ou um 1.5 movido a diesel que rende 100 cv.
Caso você não tenha percebido, a Renault vem trocando a marca Renault Sport, que foi responsável pela criação do Sandero R.S, por exemplo, pela Alpine. Isso acontece na Fórmula 1, por exemplo.
No Clio a estratégia segue. Se antes a versão esportivada era batizada de RS Line, agora se chama Espirit Alpine e é o modelo que aparece nas fotos dessa matéria.
E, da mesma forma como as gerações anteriores, não há previsão de retorno do Clio para o Brasil. Por aqui, a Renault vai mostrar um novo SUV compacto construído na plataforma CMF-B e que será responsável por estrear o motor 1.0 turbo.
O modelo deve ser apresentado ainda em 2023, mas as vendas só começam no ano que vem. A missão será concorrer com Fiat Pulse e Volkswagen Nivus. Para isso, a Renault deve apostar em visual e acabamento mais caprichados do que os de Kwid e Stepway, por exemplo.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Fonte: direitonews
