Conforme publicado pelo UOL, Vieira afirmou que a PEC da Blindagem é uma proposta “destinada a proteger quem comete crime”. Em entrevista para a GloboNews, o senador destacou que há votos suficientes na Casa para derrotar a PEC tanto na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) quanto no plenário.
“A proposta cria uma casta privilegiada que vai poder cometer qualquer tipo de crime na esfera federal, mas também na distrital e estadual. É literalmente uma PEC que protege bandido e ela não tem abrigo aqui no Senado.”
Sobre a fala de Motta, que declarou nesta segunda-feira que parlamentares estão sendo processados por crime de opinião, Vieira refutou o pensamento e destacou que essa narrativa não tem embasamento.
“[Esse pensamento] pode funcionar para um nicho muito segmentado, uma base desinformada, mas na realidade é muito difícil achar um eleitor brasileiro que concorde com uma ideia que alguém possa cometer um crime como homicídio e não ser investigado a não ser que os amigos concordem.”
Motta fala em semana ‘difícil’ e ‘desafiadora’
O presidente da Câmara dos Deputados, durante evento em São Paulo, afirmou que é necessário tirar as “pautas tóxicas” da lista da Casa, em uma semana que foi “difícil” e “desafiadora” para os parlamentares.
“É chegado o momento de tirarmos da frente todas essas pautas tóxicas. Talvez a Câmara dos Deputados tenha tido, na semana passada, a semana mais difícil e mais desafiadora. […] Nós decidimos que vamos tirar essas pautas tóxicas porque ninguém aguenta mais essa discussão.”
De acordo com o texto publicado pelo G1, Motta reforçou a necessidade de pautar assuntos “que realmente importam”, citando a reforma administrativa, o Imposto de Renda e a segurança pública.
Sobre os protestos ao redor do Brasil no último domingo (21) contra a aprovação da PEC da Blindagem na Câmara, Motta disse que isso mostra a que a “democracia segue mais viva do que nunca”.
“Isso demonstra que a nossa população está nas ruas defendendo aquilo em que acredita, e eu tenho um respeito muito grande pelas manifestações populares.”
Fonte: sputniknewsbrasil