Reino Unido: Partido Trabalhista tem vitória esmagadora nas eleições, aponta boca de urna


Principal sigla de oposição nos últimos 14 anos, o Partido Trabalhista voltará ao poder no Reino Unido com uma vitória esmagadora. É o que prevê o levantamento divulgado após o fechamento das urnas no país. Enquanto a sigla deve alcançar 410 assentos, o Partido Conservador, do atual primeiro-ministro Rishi Sunak, conquista apenas 131 e vem na sequência, o que deve representar uma derrota histórica.
Depois aparecem os Liberais Democratas, com 61 assentos, enquanto o Reform UK, de Nigel Farage, uma das principais figuras do Brexit, deve levar outras 13.
Com o resultado, o líder trabalhista Keir Starmer está perto de substituir Sunak como primeiro-ministro. No Reino Unido, o partido precisa de, no mínimo, 326 dos 650 assentos para assumir o poder. Os resultados oficiais devem ser divulgados na próxima sexta (5).
Aos 61 anos, Starmer foi eleito membro do Parlamento pela primeira vez em 2015 e é ex-advogado de direitos humanos e promotor público. Desde 2020 está à frente do partido, após uma derrota esmagadora para Boris Johnson em 2019.
Anthony Albanese, primeiro-ministro do Reino Unido (à esquerda), Joe Biden, presidente dos EUA (segundo à esquerda), e Rishi Sunak, primeiro-ministro da Austrália (segundo à direita), caminham durante discussões do pacto trilateral AUKUS na base naval de Point Loma em San Diego, Califórnia, EUA, 13 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.03.2024

O que levou à derrota dos Conservadores?

Em meio aos crescentes problemas internos como o aumento exorbitante do custo de vida e incertezas externas, Rishi Sunak anunciou no fim de maio a antecipação das eleições parlamentares no país, apesar do término do mandato só em meados de janeiro de 2025.
As pesquisas eleitorais já apontam que o partido de figuras como David Cameron e Boris Johnson deixaria o poder por uma larga diferença de votos. Porém, Sunak esperava que boas notícias econômicas jogassem a favor dos conservadores, mas a inflação permanece acima da meta de 2%, atualmente em 2,3%, enquanto a economia do Reino Unido atingiu apenas 0,6% de crescimento no primeiro trimestre de 2024 após uma breve recessão técnica.
O apoio à sigla começou a declinar na fase final do governo de Boris Johnson e entrou em queda livre durante o período de Liz Truss, amplificada pelos desafios pós-Brexit, pela crise energética, pelo impacto das sanções contra a Rússia e pelo conflito na Ucrânia.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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