Reino Unido, Canadá e França ameaçam impor sanções contra Israel por Gaza


A pressão internacional sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aumentou após o anúncio de uma nova operação militar israelense e a declaração de que Israel pretende assumir o controle total da Faixa de Gaza.
A comunidade internacional, incluindo especialistas, alertou para o risco iminente de fome em massa em Gaza. Em um comunicado conjunto, os governos britânico, canadense e francês classificaram inaceitável a recusa de Israel em permitir a entrada de ajuda humanitária essencial, destacando que essa atitude pode violar o Direito Internacional Humanitário.

“Nos opomos a qualquer tentativa de expandir os assentamentos na Cisjordânia. […] não hesitaremos em tomar novas medidas, incluindo sanções específicas“, afirmou o comunicado conjunto divulgado pelo governo britânico.

Além disso, os três países expressaram oposição à expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia e afirmaram que não hesitariam em adotar novas medidas, incluindo sanções específicas. Netanyahu respondeu com críticas duras, acusando os líderes ocidentais de recompensarem o ataque do Hamas em 7 de outubro e incentivarem novas atrocidades.
Netanyahu reiterou que Israel vai continuar se defendendo até alcançar a vitória total, estabelecendo como condições para o fim da guerra a libertação dos reféns e a desmilitarização da Faixa de Gaza. Desde março, Israel bloqueia a entrada de suprimentos em Gaza como forma de pressionar o Hamas a libertar os reféns capturados no ataque de outubro de 2023.
Médicos palestinos tratam um ferido usando tochas após ficarem sem energia no hospital indonésio em Beit Lahiya durante o bombardeio em andamento no norte da Faixa de Gaza, em 19 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 19.05.2025

De acordo com a Reuters, os líderes ocidentais, embora reafirmem o direito de Israel à autodefesa, consideraram a atual escalada militar desproporcional. Eles também manifestaram apoio aos esforços de mediação liderados pelos Estados Unidos, Catar e Egito para alcançar um cessar-fogo imediato, além de se comprometerem com a criação de um Estado palestino como parte de uma solução de dois Estados.
O Hamas saudou a declaração conjunta dos países ocidentais, considerando-a um passo importante na direção da restauração do respeito ao direito internacional. A organização vê a pressão internacional como um sinal de mudança na postura global em relação ao conflito.
A guerra entre Israel e o Hamas teve início com o ataque do grupo palestino ao território israelense em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas em Israel e na captura de mais de 250 reféns. Como resposta, Israel lançou uma ofensiva que já causou destruição generalizada em Gaza, com mais de 53.000 mortos, segundo autoridades locais, e quase toda a população precisou ser deslocadas.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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