Red Bull estaria em negociações com a Ford sobre motores na F1 em 2026


Segundo alguns rumores, a Red Bull estaria em negociações ativas com a Ford, sobre uma possível colaboração na Fórmula 1. De acordo com o Motorsport.com, o fabricante americano estaria interessado em construir o motor para os carros da Red Bull a partir de 2026.

A Red Bull construiu uma parceria sólida com a Honda para fornecimento de motores a partir de 2019, embora tenha durado pouco tempo, pois os japoneses logo anunciaram que se retirariam da Fórmula 1 após 2021. Como alternativa, foi criado o projeto Red Bull Powertrains, por meio do qual a Red Bull fabrica o próprio motor em grande parte, ainda em colaboração com a Honda e com base no modelo de 2021.

Um novo regulamento de motor entrará em vigor em 2026, proporcionando uma excelente oportunidade para novos fornecedores entrarem na Fórmula 1. No início deste ano, a Red Bull manteve negociações com a Porsche para trabalharem juntas a partir daquele ano, mas essas negociações fracassaram quando a Porsche demonstrou interesse no controle da organização. A Ford também estaria demonstrando interesse na Fórmula 1, e assim, diz-se que os dois lados se encontraram e iniciaram algumas negociações.

Para a Ford, é um cálculo simples: com Red Bull Powertrains, Audi e Honda (que aparentemente ainda quer manter suas opções em aberto), oficialmente inscritas para 2026, e a expectativa de que Mercedes, Ferrari e Renault continuem a fornecer seus próprios motores, há pouco espaço para a Ford também se tornar um fornecedor. Portanto, uma parceria com a Red Bull Powertrains para desenvolvimento de motores compartilhados seria uma opção lógica.

Também não é uma colaboração impossível. A Red Bull como empresa, já patrocina os carros Ford no Campeonato Mundial de Rally (WRC). A Ford supostamente não gostaria do mesmo poder na organização que a Porsche exigia e, como a Ford tem o conhecimento e o orçamento, mas não os recursos técnicos, que a fábrica da Red Bull Powertrains tem, a colaboração pode ser benéfica para ambos os lados. Também é um bônus para a Red Bull ter um parceiro de negócios americano, em um momento em que a Fórmula 1 está se expandindo rapidamente no mercado dos EUA.

 

 

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