Record TV se manifesta após repórter ser agredido por bolsonaristas


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Durante um protesto bolsonarista, na rodovia Washington Luís, em Mirassol (interior de São Paulo), na última quarta-feira (2/11), dois profissionais da Record TV foram intimidados e sofreram agressões por parte dos manifestantes. O repórter Yuri Macri e o cinegrafista Edmilson China cobriam os bloqueios ilegais feitos nas estradas.

Já nesta quinta-feira (3/11), a emissora se manifestou sobre as agressões e repudiou os ataques aos profissionais. “A Record TV condena e repudia a forma como os jornalistas da emissora e de outros veículos de imprensa foram hostilizados e, em alguns casos, agredidos, durante a cobertura das manifestações dos últimos dias”, começa a nota.

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A emissora estendeu a solidariedade aos outros profissionais da imprensa. “Prestamos nossa solidariedade com os colegas de profissão que exercem o importante papel na democracia de informar a população. Tais atitudes são injustificáveis. A liberdade de imprensa é um direito assegurado pela Constituição Federal e não pode ser impedida em nenhuma situação”, completou.

Profissionais da Record TV atacados

Em sua rede social, o jornalista publicou o trecho do telejornal Hora News, da Record News, no instante em que foi interrompido por apoiadores de Jair Bolsonaro que exigiram que ele “falasse a verdade”.

“Fui agredido. Não apenas eu. Meu cinegrafista Edmilson China também. Foram chutes. Joelhadas nas costas. Tapas. Empurrões. Intimidações. Falaram que eu estava dizendo mentiras na entrada que fazia com o Rafael Algarte”, escreveu Yuri na legenda da postagem.

“Só para contextualizar, um rapaz atropelou manifestantes e estávamos lá pra noticiar este factual. Alguma pessoa começou a gritar que eu estava mentindo. De uma pessoa, viraram 10, foram várias. Vivi momentos de terror. de medo. Deus seja louvado que estou bem. Nunca vi pessoas tão agressivas na vida”, descreveu.

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