Recentemente, foi noticiada no Brasil a criação do real digital pelo Banco Central, que deve acontecer entre 2024 e 2025. A futura existência do real digital é um símbolo da crescente digitalização do meio de pagamento.
É fato que esse processo já se iniciou há um tempo, com a popularização dos bancos on-line e agências de banco virtuais também.
Além da criação do PIX, que falaremos mais adiante, percebe-se, aos poucos, uma atualização nas formas de transação de dinheiro, como a criação da plataforma gov.br para digitalizar serviços.
O mais impressionante é percebermos que, no mundo atual, com o celular na palma da mão, se faz possível utilizar aplicativos que guardam documentos importantes e até seu cartão de crédito virtual. CNH, carteirinha do plano, CPF, tudo, hoje, é digitalizado, e, por fim, até o nosso dinheiro. Vem conferir como funcionará esse processo.
Desafios do mundo digital
A expansão do uso do PIX, uma plataforma eletrônica de pagamento instantâneo lançada em 2020, é um sinal claro de que a digitalização dos meios de pagamento está sendo bem-sucedida. No ano de 2022, o PIX movimentou mais de R$ 10 trilhões e já possui mais de 141 milhões de usuários cadastrados em todo o país.
Além disso, a utilização de cartões de débito e crédito e o pagamento por meio da aproximação de dispositivos móveis com tecnologia NFC reduzem a necessidade de saques em caixas eletrônicos. Ademais, a chegada de criptomoedas será mais um importante passo nessa transformação digital.
É importante destacar que todas essas mudanças carregam grandes desafios, como a necessidade de informação ampla e transparente para que as pessoas consigam se adaptar às novas tecnologias.
Mas não é tão fácil assim, né? Existem milhares de formas de se cair num golpe on-line, por isso a segurança nas transações é um requisito fundamental no mundo digital.
Com isso, faz-se necessário lidar com os recursos virtuais de maneira segura, buscando informações, pesquisando e testando soluções disponíveis sempre, principalmente antes de adotar novas formas de transações. Tudo isso faz parte de um conjunto de cuidados que você deve ter quando todos os seus dados e dinheiro estão disponíveis on-line.
Foto: Pixabay
Será mesmo o fim do dinheiro de papel?
Por décadas, o dinheiro de papel foi a forma de pagamento mais popular, mas, com a crescente digitalização da economia, podemos estar testemunhando o fim dessa era.
A digitalização do meio de pagamento já vem acontecendo há algum tempo, como é o caso do uso de cartões de crédito e débito, que já dispensam a necessidade de dinheiro em espécie em muitas transações. Além disso, o PIX também tem se tornado cada vez mais popular entre os consumidores.
No entanto, a grande mudança pode estar por vir com a chegada das moedas virtuais, como já mencionado. Vários países já estão desenvolvendo suas próprias versões de criptomoedas, e o Banco Central brasileiro também está trabalhando em uma nova moeda digital.
Ao que tudo indica, em um futuro próximo, vamos presenciar o fim do dinheiro em espécie, uma vez que as transações virtuais oferecem vantagens, como praticidade, segurança e transparência.
Já é comum as pessoas não andarem mais com nenhum dinheiro vivo e utilizarem os cartões ou o PIX para realizar os mais diversos tipos de transações.
Mas qual o problema principal disso? A segurança. Nem todas as pessoas do mundo vivem com a tecnologia necessária para obter moedas virtuais, por conta das diferentes condições de vida das populações.
Por isso, é fundamental que haja informação e capacitação para garantir que as transações aconteçam de maneira segura para todos, sem beneficiar ninguém.
Em suma, estamos vivendo uma transformação profunda no meio de pagamento e no mundo. Ao que tudo indica, está cada vez mais próximo o fim do dinheiro de papel, então cabe a nós nos adaptarmos a essa realidade, que certamente vai trazer benefícios para todos.
Fonte: capitalist
