“No momento, a coisa mais importante [na crise palestino-israelense] é parar o derramamento de sangue. Esforços coletivos são mais do que necessários em prol de um cessar-fogo imediato e da estabilização da situação no terreno”, disse o presidente russo Vladimir Putin nesta sexta-feira (13) em uma reunião de chefes de estado em Bishkek, Quirguistão.
“Sob pretextos infundados, os EUA bloquearam factualmente esse formato, que era único e, a propósito, tinha um mandato aprovado por uma resolução relevante da ONU. Tentou-se resolver um problema político, um problema profundo, ou seja, a criação de um Estado palestino independente, com a ajuda de incentivos econômicos específicos”, disse Putin.
Posição forjada ao longo de décadas
De 1967 a 1985, a URSS não manteve nenhum contato com Israel, com agências de inteligência soviéticas e israelenses conflitando em pontos da Guerra Fria em todo o mundo, da África à América Latina, e Moscou enviando bilhões de dólares em armamentos cada vez mais avançados para seus aliados no Oriente Médio. Ao longo desse período, a URSS expressou total apoio à Organização para a Libertação da Palestina e a seu líder de longa data, Yasser Arafat.
Então, quem a Rússia apoia?
Fonte: sputniknewsbrasil