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O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi executado na última segunda-feira (15) em Praia Grande, litoral paulista, por cerca de seis criminosos encapuzados, segundo informações da investigação. Policiais afirmam que a execução começou a ser planejada mais de cinco meses antes do crime, conforme reportagem da TV Globo divulgada nesta quarta-feira (17).
Fontes, de 64 anos, dirigia um Fiat Argo sem blindagem pertencente à sua esposa quando foi atingido por 29 disparos de fuzil. Ele estava sozinho no veículo.
De acordo com o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os suspeitos utilizaram três veículos no crime. Um Jeep Renegade, roubado em março, e um Toyota Hilux, roubado em julho, foram utilizados na emboscada. Imagens de câmeras de segurança mostram o Hylux do qual os criminosos saem atirando. Os carros foram abandonados próximos ao local do crime e apreendidos pela polícia; o Hylux foi queimado, e o Renegade estava estacionado a cerca de 2 km do local. Um terceiro carro auxiliou na fuga dos criminosos.
A Justiça decretou prisões temporárias de dois suspeitos identificados pela polícia. Um deles já esteve detido em presídio controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), que é investigado como possível mandante do homicídio, em razão do histórico de Ruy no combate à facção criminosa no estado.
Outra linha de investigação aponta que o ex-delegado também poderia ter sido alvo de desafetos relacionados ao seu trabalho como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande.
Ruy Ferraz Fontes morava com a esposa em São Caetano do Sul, região metropolitana de São Paulo, e não deixou filhos.
Fonte: gazetabrasil