Qual Comprar 2023: Fiat Fastback é o melhor SUV compacto do Brasil


Os SUVs já representam mais de 45% das vendas de carros novos no Brasil em 2023, mostrando que o segmento só cresce no Brasil ano após ano. O Qual Comprar 2023 chega para ajudar você a fazer o melhor negócio e agora chegou a hora de escolher o melhor SUV compacto entre mais de 10 concorrentes.

Fiat Fastback

Eis outro caso de estreante que vence na sua categoria. O Fastback foi desenvolvido com a mesma base de Cronos e Pulse para concorrer na faixa principal dos SUVs compactos. E faz isso com o maior porta-malas do segmento, de 516 litros — maior que o de muitos SUVs médios. Outra vantagem é que os custos para manter um Fastback não sobem muito em relação aos do Pulse e estão na média dos outros concorrentes.

A versão indicada é a Audace, que, mesmo sendo a de entrada, já traz um bom pacote de equipamentos e o motor 1.0 turbo de 130 cv, mais bem ajustado do que o 1.3. De série, vem com ar-condicionado digital, câmera de ré, freio de estacionamento eletrônico e faróis de LED com acionamento automático do facho alto. No quesito segurança, oferece controle de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, alerta de invasão de faixa e monitores de uso de cinto. Há também carregador de celular por indução no painel, central multimídia e partida remota por chave presencial.

Caoa Chery Tiggo 5X

Depois que o Tiggo 3X saiu de linha, há pouco mais de um ano, o Caoa Chery Tiggo 5X assumiu o papel de porta de entrada dos SUVs da marca sino-brasileira. A única versão traz motor 1.5 turbo de 150 cv e caixa CVT que simula nove marchas.

Esbarra, porém, no custo da cesta de peças, que só não é mais alto na categoria do que o de sua versão híbrida. O porta-malas de 330 litros é outro pênalti, já que quase todos os concorrentes diretos têm bagageiro acima de 400 litros. Se quiser um Tiggo 5X, é melhor partir para a versão híbrida leve — da qual falamos aí ao lado.

Caoa Chery Tiggo 5X Pro Hybrid

Por R$ 12 mil a mais em relação ao preço do Caoa Chery Tiggo 5X, dá para levar a versão Pro Hybrid, que usa um motor elétrico para ajudar no desempenho e deixar o SUV até 13% mais econômico. Nesse caso, o 1.5 turbo chega a 160 cv de potência. O torque sobe de 21,4 kgfm para 25,5 kgfm.

A transmissão segue automática do tipo CVT com simulação de nove marchas. Há sensor de chuva e carregador de smartphones por indução, mas não há frenagem de emergência, ACC ou sistemas semiautônomos de segurança.

ESPECIAL QUAL COMPRAR

Chevrolet Tracker

Na linha 2024, o Chevrolet Tracker passa a oferecer duas novas versões: a Midnight 1.0 turbo, que traz emblemas, rodas e outros detalhes pintados de preto, e a RS, uma opção com visual esportivo. Esta é a versão mais indicada do SUV, já que tem motor 1.2 turbo de 133 cv e 21,4 kgfm. O câmbio é sempre automático de seis marchas. O Tracker equilibra bem os custos e tem baixa desvalorização, além de oferecer bom espaço e bom nível de equipamentos. Mas o utilitário já está perto de ganhar uma reestilização de meia vida com base no desenho da Montana.

Citröen C4 Cactus

A alta desvalorização e o futuro incerto com a chegada do C3 Aircross podem assustar potenciais compradores, mas a linha 2024 receberá uma reestilização leve e o SUV deve seguir à venda por mais um tempo. A versão indicada é a Feel Pack, a mais completa, com motor 1.6 de 120 cv. Tem quatro airbags, ar-condicionado automático, chave presencial, partida por botão e central multimídia de 7″. O espaço interno é razoável, mas o porta-malas fica abaixo da média do segmento: são 320 litros, mesma capacidade do compartimento de um Renault Stepway.

Fiat Pulse

Quase um Argo aventureiro, já que compartilha grande parte de sua carroceria com o hatch, o Pulse foi a solução encontrada para brigar na parte de baixo do segmento de SUVs compactos. Não tem tanto espaço interno, mas ganhou um pouco no porta-malas com a troca da tampa traseira. A versão mais indicada é a de entrada, Drive, com motor 1.3 e câmbio CVT. Apesar de ser o pacote inicial, já vem com ar-condicionado digital, controlador de velocidade e central multimídia com tela de 8,4″. O Pulse ainda ostenta a menor desvalorização da categoria.

Honda HR-V

Em sua terceira geração (a segunda no Brasil), o Honda HR-V foi eleito Carro do Ano de 2023. No Qual Comprar, foi superado por ter revisões e seguro mais caros. É recheado de equipamentos mesmo na versão mais básica. A EXL tem o melhor custo/benefício quanto a preço e itens de série. O pior é o porta-malas, que perdeu quase 80 litros e tem modestos 354 litros. O motor 1.8 da geração anterior deu lugar ao mesmo 1.5 que equipa a linha City, com 126 cv e 15,8 kgfm. Se quiser mais força do que isso, pode escolher uma das duas versões com o 1.5 turbo de 177 cv.

Hyundai Creta

Você pode não gostar do visual do novo Hyundai Creta, mas ele é um bom carro, principalmente na versão Platinum, com motor 1.0 turbo de 130 cv e 16,5 kgfm e câmbio automático de seis marchas. É a opção mais equipada com esse motor, antes das configurações com o veterano (e beberrão) 2.0 aspirado. O Creta tem custos na média, além de espaço interno e do bom porta-malas de 422 litros. Essa versão tem teto solar panorâmico, banco do motorista com ventilação, ar-condicionado automático e digital e câmera de 360 graus.

Hyundai Creta Action

Se quer pagar mais barato e levar a geração anterior do Creta, também pode. A versão Action mantém o visual antigo, mais limpo, o motor 1.6 aspirado de 130 cv e 16,5 kgfm e o porta-malas de 431 litros. O câmbio é automático de seis marchas. Para o modelo ficar atrativo, a Hyundai jogou o preço para baixo, mas tirou algumas coisas. Nada de central multimídia, apenas um rádio simples com Bluetooth. Também nada de airbags laterais, somente os dois frontais obrigatórios estão disponíveis. De forma geral, a economia não compensa.

Jeep Renegade

O Renegade é daqueles carros que não envelhecem. Foi lançado em 2016, já passou por algumas reestilizações, mas continua atual. Alguns defeitos foram corrigidos ao longo desses anos, como a troca do beberrão e lento motor 1.8 pelo 1.3 turbo de 185 cv, bem mais esperto.

A versão Longitude, a mais indicada, traz câmbio automático de seis marchas, bancos de couro e seis airbags. Só que a tração é 4×2. Para ter a integral, é preciso levar a S ou a Trailhawk. A desvalorização é baixa, apesar de os custos de peças, seguro e revisões estarem entre os mais altos.

Kia Stonic

Mais um hatch aventureiro do que um SUV, o Stonic veio para tentar alavancar as vendas da Kia no Brasil, mas o carro é raro nas ruas. Usa o mesmo motor de HB20 e Creta: 1.0 turbo de três cilindros com injeção direta de combustível, capaz de entregar 120 cv e 17,3 kgfm. Mas é o único do trio coreano a acoplar um motor elétrico de 48V que ajuda o carro a consumir menos. Porém, na comparação com o Creta, o Stonic tem revisões mais caras e sofre com desvalorização maior. O grande trunfo é o preço de compra mais baixo.

Nissan Kicks

Um dos SUVs de entrada do mercado, o Nissan Kicks chegou à linha 2024 com novidades nos equipamentos, focadas principalmente nas versões de entrada. Mas é a Exclusive que mais vale a pena, já que adiciona itens como faróis de LED, câmera com visão 360 graus e sistema premium de som Bose com oito alto-falantes. O conjunto mecânico é o mesmo em todas as opções, o 1.6 de 113 cv e 15,3 kgfm acoplado a um câmbio automático CVT. O Kicks tem o seguro mais barato da categoria, mas a desvalorização é alta.

Peugeot 2008

Entre os concorrentes, o 2008 é o que está há mais tempo sem grandes mudanças: quase oito anos. A segunda geração, vendida na Europa há alguns anos, só existe por aqui na variante elétrica, bem mais cara. Ao menos o SUV veterano é barato. Mesmo na versão mais cara, o preço é mais em conta que o de muitos concorrentes de entrada. Outro ponto positivo é o motor 1.6 turbo de 173 cv e 24,5 kgfm. Além disso, traz teto panorâmico, bancos de couro e seis airbags. Desvaloriza um pouco acima da média, mas tem bons custos de manutenção e de peças.

Renault Captur

O Captur tem a segunda pior desvalorização do segmento e, convenhamos, não caiu no gosto do brasileiro. A versão nacional é diferente da europeia: lá o Captur é menor e mais refinado. Aqui, o SUV tem a base do Duster; isso significa que herda o bom espaço interno e o porta-malas generoso, mas também a simplicidade na construção. A versão Intense equilibra bem tudo isso com bom pacote de equipamentos e motor 1.3 turbo de 170 cv. A missão, porém, é encontrar alguma unidade à venda, já que a produção segue a passos de tartaruga e será encerrada em breve.

Renault Duster

O Duster seguiu uma trajetória diferente da do Captur: apesar de dividirem a plataforma, o Duster teve boas vendas e, por isso, desvaloriza menos. Possui também um bom equilíbrio entre os custos. É dele, por exemplo, o segundo seguro mais barato da categoria. A versão indicada é a Intense CVT, a de entrada com câmbio automático, que já vem com multimídia, faróis de neblina e piloto automático. O motor 1.6 de 120 cv e 16,2 kgfm, no entanto, deixa a desejar em relação ao 1.3 turbo de 170 cv que equipa as versões mais caras do SUV.

Suzuki Jimny Sierra

Com um desenho simpático, carroceria pequena de duas portas e muita disposição para o fora-de-estrada, o Jimny Sierra não tem concorrente direto no seu segmento no Brasil, e até por isso é caro. Estamos falando de ser mais caro que muitas versões de SUVs maiores. Mas nenhum rival faz trilha como o pequeno Suzuki e seu valente motor 1.5 de 108 cv e 14,1 kgfm. O câmbio pode ser automático de quatro marchas ou manual de cinco. Vale lembrar que ele tem apenas 1.095 kg, o que dá agilidade durante os passeios.

Volkswagen Nivus

Se o Pulse é um Argo aventureiro, o Nivus segue o mesmo caminho, só que é derivado do Polo. Mas a Volks conseguiu disfarçar melhor a base, que traz visual exclusivo e um bom porta-malas de 415 litros. A versão Highline tem ar-condicionado digital, faróis com acendimento automático, chave presencial e central multimídia de 10 polegadas. O motor é o 1.0 turbo de 128 cv e 20,4 kgfm de torque e o câmbio é sempre automático de seis marchas. O Nivus poderia ter melhor sorte na categoria, mas as revisões caríssimas reduziram as chances de vencer.

Volkswagen T-Cross

Com o facelift já flagrado na Europa, o T-Cross deve mudar em breve por aqui. As alterações serão pequenas no visual, como novos para-choques e lanternas traseiras. O interior deve ter multimídia maior. Enquanto isso não acontece, segue como uma boa opção pelo motor 1.0 de 128 cv da versão Comfortline. Se você quiser um motor mais potente, terá de migrar para a versão topo de linha, a Highline. A baixa depreciação ajuda, mas é preciso ficar de olho no custo de manutenção — que está entre os mais altos da categoria, assim como o do Nivus.

Roteiro da boa compra: Porta-malas
Talvez você estranhe ao ver o mesmo carro com porta-malas de diferentes tamanhos. Não é um erro; em alguns modelos as litragens do compartimento realmente são distintas, de acordo com cada versão. A explicação pode ser a diferença no sistema de escapamento, o que faz a fabricante elevar o fundo do porta-malas, “comendo” alguns litros. Parece pouco, mas é o equivalente a uma mochila de viagens. Outra questão é a forma de medir. Algumas marcas fazem a aferição com blocos plásticos com volume de 1 litro. Outras, simulam quantos litros de líquido cabem no compartimento.

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Fonte: direitonews

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