A Volkswagen Amarok foi reestilizada há poucos meses na América Latina e a região ficou sem a nova de verdade, feita em parceria com a Ford na África do Sul. Mas, por aqui, uma nova geração já está em desenvolvimento e é conhecida como projeto Patagonia, fruto de uma parceria da marca com a chinesa SAIC.
Segundo o site Motor 1 Argentina, o CEO da VW Argentina , Marcellus Puig afirmou que a atual geração da picape terá duração de dois ou três anos antes da chegada do novo modelo. Citando fontes ligadas à Volkswagen do Brasil, a nova Amarok será feita em Pacheco, na Argentina, onde a atual já é produzida. E isso deve acontecer antes de 2027.
SAIC e Volkswagen já são parceiras na Argentina desde 1984 e são um dos maiores fabricantes de carros do país. Hoje, a empresa chinesa é dona da Maxus, especializadas em caminhonetes e presente em alguns mercados da América Latina, mas, segundo a publicação argentina, a nova Volkswagen não será uma picape existente com novos logotipos.
O site afirma que haverá um desenvolvimento conjunto e uma troca de tecnologia. O visual do utilitário estaria a cargo de José Carlos Pavone, chefe de design da Volkswagen do Brasil. A publicação, no entanto, pondera que a fábrica argentina está passando por crises e demissões e que o projeto Patagonia seria uma tábua de salvação, se acontecer.
Parceria com uma empresa chinesa não é novidade para o segmento. A Fiat Titano é fruto de uma união semelhante entre o antigo grupo PSA (Peugeot e Citroën) e a Changan, dando origem à Kaicene F70 e à Peugeot Landtrek, vendida na Argentina.
Com a junção dos grupos FCA e PSA, criando a Stellantis, a estratégia fez com que a caminhonete fosse vendida sob bandeira da Fiat no Brasil, criando a Titano.
A Nissan Frontier, também chamada de NP300 ou Navara, nasceu de uma joint venture entre a aliança Nissan-Renault e outra montadora chinesa Dongfeng, que produz em solo chinês as picapes locais Ruiqi 6 e Ruiqi 7.
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Fonte: direitonews